sexta-feira, 24 de novembro de 2017

O fim da evolução humana

O fim da evolução humana


Avanços científicos e tecnológicos fazem com que os humanos escapem dos efeitos da seleção natural

Experiência do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne para controlar um computador com pensamentos.
Experiência do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne para controlar um computador com pensamentos.

Alguns anos atrás, o naturalista britânico David Attenborough anunciou numa entrevista o fim da evolução humana. “Detivemos a seleção natural a partir do momento em que fomos capazes de criar entre 95% e 99% dos bebês que nascem”, disse. Em lugar disso, propõe, os humanos continuarão a evolução a partir da cultura, herdando e aperfeiçoando o conhecimento das gerações anteriores.
A afirmação de Attenborough pode ser válida, mas só num ambiente e numa etapa muito particulares da evolução dos seres humanos. “Os ocidentais não são muito representativos da espécie, porque uma grande parte dos habitantes do planeta continua vivendo segundo patrões biológicos e sociais ainda ancorados a regras mais tradicionais, sobrevivendo e se reproduzindo em função de suas capacidades biológicas”, aponta Emiliano Bruner, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas sobre a Evolução Humana (CENIEH), de Burgos (Espanha).
Em 2007, Andrea Migliano, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), publicou os resultados de um estudo sobre dois grupos de pigmeus das Filipinas. Aqueles indivíduos, acuados pela pobreza e sem acesso a avanços sanitários tidos como básicos no mundo desenvolvido, sofriam uma elevada taxa de mortalidade que continuava a submetê-los às pressões da evolução. Para combater a falta de recursos e as mortes prematuras, seus corpos se desenvolvem mais rápido, se reproduzem antes e são menores.
Retrocedendo um pouco mais, mas não muito no contexto dos 200.000 anos que a nossa espécie já acumula sobre o planeta, pode-se viajar à Península Ibérica de 38 séculos atrás. Na época já havia surgido a pecuária, mas, como mostraram exames em amostras de DNA recolhidas no sítio arqueológico de Portalón, em Atapuerca (centro-norte da Espanha), os habitantes daquela região ainda não eram capazes de beber leite. Em mamíferos como os humanos, só as crias dependentes da mãe têm a capacidade de digerir esse alimento. Depois, para garantir que os maiores não fiquem viciados no peito da mãe, a evolução favoreceu o desligamento do gene que produz a lactase, uma enzima intestinal que permite digerir a lactose, o principal nutriente do leite. A partir desse momento, beber leite deveria quase sempre causar dor de estômago ou mesmo uma perigosa diarreia.
Hoje em dia, 40% dos habitantes da península podem tomar leite. Essa mudança evolutiva recente pode ter sido decorrente de uma situação de fome generalizada, que teria obrigado aqueles humanos a se arriscarem com o leite. Algumas estimativas sugerem que essa mutação foi tremendamente benéfica para superar situações extremas, aumentando em até 19% o número de descendentes dos mutantes capazes de aproveitarem o leite dos animais com os quais conviviam.
Apesar das novas circunstâncias para os habitantes do mundo desenvolvido, mudanças como a dos pigmeus ou a adaptação ao consumo de leite mostram que, bem ou mal, a evolução continua atuando sobre os humanos. Entretanto, as principais ferramentas humanas para se adaptar ao seu entorno são a cultura e a tecnologia. Os humanos que conquistaram as regiões próximas ao Ártico eram anatomicamente iguais aos que saíram da África para conquistar o mundo 70.000 anos atrás.
“Somos a única espécie que estendeu suas capacidades cognitivas para muito além de seus neurônios, delegando novas e velhas funções a elementos externos que chamamos de tecnologia. Então isso por si só já basta para alterar radicalmente o conceito de adaptação. Introduzem-se novas regras, onde a biologia e a cultura se influenciam mutuamente, segundo mecanismos que desconhecemos totalmente”, explica Bruner. “Se continuarmos tendo uma população tão grande e dispersa como a de agora, uma evolução genética é improvável, e é mais fácil que as mudanças evolutivas correspondam mais à relação com a tecnologia”, acrescenta.

Marc Furió, pesquisador do Instituto Catalão de Paleontologia Miquel Crusafont (ICP), observa que, embora não se note uma mudança notável na morfologia dos humanos nos últimos 200.000 anos, “à medida que o tempo passou evoluímos muito do ponto de vista cultural, e isso afinal teve um efeito em nossa biologia; a expectativa de vida média não é a mesma agora do que há 300 anos, ou mesmo há 20”.
O órgão que permitiu as mudanças culturais e tecnológicas que transformaram o significado de uma vida humana foi o cérebro. Como recordava Furió, o Homo sapiens manteve sua aparência externa praticamente inalterada nos últimos 200.000 anos, mas se sabe que há cerca de 70.000 apareceram mudanças que transformaram aqueles personagens africanos em um ser diferente. A tecnologia lítica, a arte rupestre e a capacidade de deslocar espécies humanas anteriores dos lugares invadidos sugerem que os humanos modernos contavam com uma mente muito mais poderosa. O que desencadeou essa mudança ainda é um mistério.
A exposição às novas tecnologias já está afetando nossa capacidade de atenção ou nossa forma de nos orientar no espaço, mas, como recorda Facundo Manes, neurocientista e reitor da Universidade Favaloro, de Buenos Aires: “Devemos levar em conta que nosso cérebro é produto de milhares de anos de evolução e apesar das novas tecnologias influírem em nós, não vão gerar, por exemplo outro lóbulo cerebral”. Pelo menos em médio prazo. Até o momento, já se sabe que a demanda de atenção exigida pelas novas tecnologias deteriora nossa atenção e, quando o uso é excessivo, gera estresse. Mas, apesar de muitas pessoas terem uma visão apocalíptica dessas inovações porque debilitam a memória, Manes oferece uma visão mais positiva. “A memória humana não é um reservatório de dados. Uma de suas funções principais é relacionar esses dados que podemos ter obtido no computador, em um livro ou de algo que um amigo nos tenha dito”, comenta.
Como em outras ocasiões, o cérebro está adaptando a novos usos capacidades favorecidas pela evolução para realizar tarefas antigas. Os humanos não precisaram de nenhuma mudança genética para começar a ler, bastou reutilizar a habilidade desenvolvida para reconhecer rostos, muito útil para a sobrevivência de um animal tão social. Até o momento, as novas tecnologias estão reciclando capacidades surgidas há dezenas de milhares de anos para captar nossa atenção e o cérebro está reorganizando suas habilidades para aproveitar as opções que o novo entorno oferece.
Outra direção que pode mudar o futuro da humanidade sem necessidade de transformar a biologia é a melhora cerebral por meio da tecnologia. “Um avanço que parece inspirado na literatura de ficção científica é representado pelas experiências que tentam fazer a comunicação de cérebro para cérebro, ou seja, que trocam pensamentos de forma direta e não mediada”, afirma Manes. “Pesquisadores da Duke University conseguiram transmitir mensagens simples entre dois roedores localizados em diferentes continentes e foram pioneiros em demonstrar a comunicação de cérebro para cérebro”, continua. “Em um experimento recente, com o uso de eletroencefalografia para decodificar o sinal neural e de estimulação magnética transcraniana para induzir o disparo neuronal, dois seres humanos conseguiram transmitir pensamentos para seus cérebros. Tenta-se conhecer o que uma pessoa pensa por meio de um eletroencefalograma para depois, ao usar esses dados, produzir um padrão específico de atividade neuronal em outro indivíduo por meio de corrente elétrica ou campos magnéticos”, explica.

Até agora, a resposta da biologia humana às mudanças ambientais parece que será sobretudo questão de reciclagem. Os processos de seleção mais estritos, que deram lugar a muitos traços dos humanos modernos, foram suavizando. “O momento atual, do ponto de vista da pressão evolutiva, é um momento de trégua”, afirma Furió. “Isso fez com que aumentasse nossa expectativa de vida, mas trata-se de uma situação circunstancial”, acrescenta. “Para conseguir os avanços da sociedade atual utilizamos muitos recursos naturais e em algum momento esses recursos vão faltar e haverá mudanças”, continua. “Em minha opinião, o mais provável em longo prazo, levando em conta o ritmo em que as mudanças estão ocorrendo, é que o ser humano se extinga.” “Mas se nos livrássemos dos obstáculos que enfrentaremos e parte da humanidade sobrevivesse, pode ser que houvesse algumas mudanças, como a melhoria da eficiência energética em nível biológico”, conclui.
É possível que a situação em que mais de 90% das crias humanas sobrevivam seja uma anomalia histórica com data de validade, mas os seres humanos são bichos peculiares. Inclusive analisando o sucesso da expansão dos Homo erectus, que saíram da África e colonizaram a Ásia e até a Indonésia, ou a tecnologia e o incipiente pensamento simbólico dos neandertais, há 200.000 anos, ninguém teria previsto que aquela espécie de macacos que sobrevivia a duras penas na savana africana poderia um dia viajar para a Lua, transplantar um coração ou colocar em perigo o equilíbrio climático do país. As mudanças radicais no entorno são um gerador fundamental de novas espécies, mas os sapiens demonstraram que são a única espécie capaz de mudar tudo continuando igual.

Fonte: El Pais

Mulheres cientistas escondidas pela História

Mulheres cientistas escondidas pela História


Livro destaca o papel de 14 grandes pesquisadoras desaparecidas ou relegadas a segundo plano no relato da ciência
Barcelona
Cientistas numa manifestação contra os cortes na ciência, em 2013.
Cientistas numa manifestação contra os cortes na ciência, em 2013.
Um experimento: dois currículos exatamente iguais, mesmos estudos, mesma experiência, mesma formação e mesmas competências. Só uma diferença: o nome. Um deles se apresenta como Jennifer; o outro, como John. Distribuem vários CVs a 127 professores de biologia, química e física para que avaliem suas competências e a possibilidade de serem contratados. Resultado: na visão dos especialistas, Jennifer tem 17,5% menos competências que John e deveria ganhar 12,4% menos.
Jennifer e John não existem. São dois personagens inventados por Corinne Moss-Racusin numa pesquisa publicada em 2012 na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Mas as cifras – e a realidade – são contundentes: as mulheres receberam apenas 3% dos quase 600 prêmios Nobel de ciência entregues até hoje. E não há nenhum nome feminino à frente dos órgãos públicos de pesquisa na Espanha (segundo dados de 2015). Só que as pesquisadoras existem. E muitas. Sempre existiram, embora a História tenha se encarregado de ocultá-las.

Mas o professor de farmacologia Sergio Erill, entre outros, incumbiu-se da tarefa de jogar luz sobre esses nomes e dar a eles o devido lugar no mundo da ciência. Através do livro La Ciencia Oculta (A ciência oculta), editado pela Fundação Dr. Antonio Esteve, da Espanha, o professor examina o papel de 14 grandes pesquisadoras que ficaram relegadas a segundo plano – ou ao mais miserável anonimato –, apesar de sua grande contribuição para a ciência. “O papel da mulher na ciência esteve – e está – cheio de dificuldades”, resume o professor.
Erill analisa a história de vida de 14 mulheres que tiveram um papel crucial no desenvolvimento de várias disciplinas científicas. A começar, por exemplo, por Hipátia, de quem não se sabe ao certo nem o ano de nascimento (calcula-se que foi entre 355 e 370), mas cuja contribuição à geometria, à álgebra e à astronomia é bem conhecida. Também sabemos sobre a sua morte, nas mãos de um grupo de cristãos por uma espécie de heresia.
Grandes e chamativas imagens, a priori sem vínculos entre si, são o ponto de partida de cada biografia selecionada por Erill. O autor reconhece que deixou muitas, muitíssimas, de fora. “E tantas outras das quais não sabemos nada”, completa. Trata-se de uma homenagem breve – cada caso dura apenas algumas páginas –, em linguagem simples e coloquial, diz Erill, para se aproximar de um público concreto: os adolescentes. “Queria dizer aos jovens que as mulheres tiveram um papel importante. Então, escrevi de maneira informal para que o texto seja atrativo”, explica.
Maria Kirch, descobridora de um cometa em 1702, passou a vida como ajudante, sempre à sombra de alguém: primeiro de seu marido; depois de outro astrônomo; e, mais tarde, de seu filho. Ada Lovelace, filha do poeta Lord Byron, lançou as bases do que agora conhecemos como programação informática, mas seu nome sempre se submeteu ao de Charles Babbage, que ficou famoso como o precursor do computador – um conceito que, na verdade, Ada desenvolveu.
Mina Fleming entrou para o Harvard College Observatory como empregada do professor E. C. Pickering e acabou catalogando mais de 10.000 estrelas e descobrindo 10 novas, 52 nebulosas e 310 estrelas variáveis. Nesse mesmo centro, Pickering contratou Henrietta Swan Leavitt também para catalogar estrelas. Mas a cientista encontrou um elemento-chave para determinar a distância entre as elas, uma ferramenta fundamental da cosmologia que serviu, anos depois, para descobrir que o Universo se expande.

Emmy Noether, que demonstrou uma teoria da física de partículas e teve um papel essencial no campo da álgebra abstrata, trabalhou durante 25 anos sem receber salário. Rosalind Franklin, artífice da imagem que mostra a estrutura helicoidal do DNA, teve seus dados “roubados”. Estes serviram para que Watson e Crick recebessem o Nobel de 1962 por sua contribuição para o entendimento da estrutura do DNA como uma hélice dupla. Nem sequer a mencionaram.
Ninguém reconheceu o papel dessas mulheres. E, quando isso aconteceu, foi em círculos restritos ou tarde demais. Quando alguém propôs entregar o Nobel a Leavitt, a pesquisadora já estava morta havia quatro anos. Lisa Meitner, uma das descobridoras da fissão nuclear, tampouco foi mencionada quando a Academia Sueca premiou seu companheiro Otto Hahn pela façanha. Em 1967, quando era apenas uma estudante de doutorado, Jocelyn Bell descobriu os pulsares, o que rendeu um Nobel ao seu orientador Antony Hewish e a Martin Ryle. Embora tenha sido ela a primeira a detectar o sinal, Hewish disse na época que dar o Nobel a uma aluna de doutorado teria desvalorizado o prêmio.
Para expiar as culpas da História, a comunidade científica tentou remediar as ignomínias sofridas por essas mulheres. Assim, um asteroide foi batizado de Kirch. A geóloga Florence Bascom, que precisou frequentar a universidade escondida atrás de uma tela para não distrair seus colegas masculinos, foi condecorada postumamente com seu nome numa cratera de Vênus e num asteroide. Leavitt deu nome a uma cratera da Lua. Para homenagear Meitner, colocaram seu nome num elemento da tabela periódica: o meitnério (Mt, número atômico 109).
Erill finaliza com o não-caso de Jennifer e John, com suas páginas em branco, sem rosto. Porque Jennifer, diz o autor, ainda pode ser qualquer das jovens pesquisadoras que lotam as salas das faculdades de ciências de meio mundo. “O preconceito está tão arraigado na sociedade que levará muito tempo [para desaparecer]. Primeiro, será preciso tomar consciência do problema”, avisa.

Fonte:El País

Cientistas criam nanorrobôs que navegam pelo corpo humano para tratar câncer

Cientistas criam nanorrobôs que navegam pelo corpo humano para tratar câncer


Uma equipe de pesquisadores chineses e ingleses conseguiu criar robôs de escala nanométrica (na casa dos milionésimos de milímetro) capazes de navegar por fluidos do corpo humano. Eles podem ser guiados remotamente por meio de campos magnéticos e, com isso, podem ser orientados para administrar remédios em locais específicos do corpo, tornando tratamentos como quimioterapia bem mais seguros.
De acordo com o estudo publicado pelos pesquisadores no periódico, os robôs foram criados com algas spirulina, que são um material biodegradável. As algas, que são também vendidas como suplemento alimentar, são biodegradáveis, o que permite que os robôs saiam naturalmente do corpo do usuário depois que seu trabalho estiver encerrado. Esse material também tem a vantagem de ser fluorescente. Com isso, os robôs aparecem facilmente em exames de imagens.
Controle remoto
Para conseguir controlar os nanorrobôs de maneira remota, os pesquisadores revestiram-nos com uma camada de magnetita (Fe3O4). Essa substância é bastante sensível a alterações de campo magnético, e com isso foi possível dar capacidades de "navegação" aos robozinhos: controlando campos magnéticos em volta do paciente, é possível fazer com que eles se direcionem para determinadas partes de seu corpo.
A magnetita também tem outra vantagem: de acordo com a espessura do revestimento dos nanorrobôs, eles se tornam mais resistentes à biodegradação. Ou seja: se for necessário que os robôs permaneçam por mais tempo dentro do corpo do paciente, basta usar uma camada maior de magnetita. Com isso, a variedade de usos para os quais os robôs podem ser indicados se torna maior.

Aplicações
O caso de uso mais imediato dos robôs é o de administrar medicamentos de maneira mais precisa. Por exemplo: se o paciente tem um tumor maligno, os robozinhos podem levar drogas quimioterápicas diretamente para as células cancerígenas. Isso poderia substituir tratamentos como quimioterapia, nos quais as drogas circulam por todo o corpo do paciente e provocam efeitos colaterais às vezes tão negativos quanto os sintomas da doença.
No entanto, como o Engadget aponta, essa não seria a única aplicação possível deles. Como eles são sensíveis a mudanças no ambiente, eles podem acabar detectando algumas doenças ou problemas antes mesmo de que eles ocorram. Isso facilitaria o diagnóstico de uma série de doenças, especialmente em locais de difícil acesso do corpo.
Mas ainda deve levar algum tempo até que esses nanorrobôs cheguem aos humanos. Embora a equipe tenha relatado sucesso em testes com ratinhos, eles consideram que "mais trabalho ainda precisa ser feito no rastreamento, na biocompatibilidade, na biodegradação e nos efeitos terapêuticos e de diagnóstico" da tecnologia. Em outras palavras, ainda é necessário garantir que eles são compatíveis com os corpos do paciente, garantir que eles não vão se perder por lá, e que eles não vão afetar negativamente a identificação ou o tratamento das doenças.

Fonte: OlharDigital

Quer estudar no MIT? Acordo possibilita cursos e certificação no Brasil

Quer estudar no MIT? Acordo possibilita cursos e certificação no Brasil


Se você é entusiasta de tecnologia com certeza já ouviu falar ou reconhece o valor dessas três letrinhas: MIT, ou Massachusetts Institute of Technology, uma das mais conceituadas universidades gringas do setor e eleita a melhor do mundo pelo QS World University Ranking nos últimos cinco anos. E agora os brasileiros vão poder aprender com a instituição em três locais por aqui, com direito a certificação.
A oferta é resultado de um acordo com a Ilumno, empresa que auxilia faculdades a expandir a atuação no mercado. No primeiro estágio da parceria estarão disponíveis aulas de Internet das Coisas (IoT) e Big Data, dois assuntos que devem ser bastante abordados com o crescente aumento de dispositivos vestíveis, casas inteligentes, inteligência artificial e máquina de aprendizado.
Os cursos serão ministrados em português e espanhol, por meio de uma plataforma 100% virtual, com suporte de monitores do MIT e as matrículas devem ser feitas junto à Universidade Veiga de Almeida (Rio de Janeiro), Unijorge (Salvador) e Unifil (Londrina). Não há valores divulgados.
MIT 
Universidade foi eleita a melhor do mundo pelo QS World University Ranking nos últimos cinco anos
Para 2018 já estão em discussão novas opções, como Inteligência Artificial (AI) e Aplicativos de Negócios (Business Applications), que devem também se complementar com a proposta dos dois primeiros itens do portfólio tupiniquim do MIT.

Fonte(s):  Ilumno / InfoMoney 
 
Imagen(s): MIT / MIT
 
Fonte: Tecmundo

Primeiro navio 100% elétrico da China transportará carvão mineral

Primeiro navio 100% elétrico da China transportará carvão mineral


O primeiro navio de carga 100% movido a eletricidade feito na China será utilizado para transportar carvão mineral, segundo uma publicação estatal chamada Chinanews. O carvão será utilizado para abastecer uma usina termoelétrica no sul da China. Apesar da ironia, o estaleiro responsável pela construção da embarcação afirma que será mais barato operar esse navio elétrico do que um equivalente movido a combustíveis fósseis.
Esse veículo conta com mil baterias de íons de lítio, com capacidade somada de 2.400 kilowatt/hora. Para você ter uma ideia da dimensão desse conjunto, um Tesla Model X possui uma bateria de 100 kilowatt/hora e é capaz de percorrer 570 km com uma carga completa. O navio em questão, contudo, só poderá percorrer 80 km com uma carga, mas isso será o suficiente para que ele cumpra seu trajeto fixo, entre um porto de carvão e a termoelétrica na região através de um rio.
navio elétrico china 
Inauguração do navio elétrico chinês

O navio mede 70 m de comprimento e 14 m de largura. Segundo a Hangzhou Modern Ship Design & Research Co, empresa responsável pelo projeto, levou apenas um ano para desenvolver e fabricar o navio, e as baterias devem durar cinco anos antes de precisarem ser substituídas. A recarga completa demora 2 horas, basicamente o mesmo tempo necessário para descarregar/recarregar o carvão do barco.
Além dessa embarcação chinesa, outros navios elétricos estão sendo desenvolvidos pelo mundo. De acordo com o Quartz, a operadora de cruzeiros norueguesa Hurtigruten afirmou estar investindo em uma embarcação híbrida para navegar pelos oceanos Antártico e Ártico. Esse barco deve estar pronto até o ano que vem, mas não temos uma previsão mais específica. Além desse, outra empresa de mesma nacionalidade, a Yara International, tornou público o fato de estar desenvolvendo um navio 100% elétrico e autônomo, que seria capaz de navegar sozinho pelos mares em 2020.
Fonte(s): chinanews /qz  / people
 
Imagen(s):chinanews
 
Fonte: Tecmundo

Governo lança app para carteira de trabalho e o seguro-desemprego online

Governo lança app para carteira de trabalho e o seguro-desemprego online


Quem nunca ficou na fila para realizar algum serviço básico do governo? E é justamente para agilizar os processos burocráticos é que as principais tarefas estão entrando na era digital. No começo da semana, foi liberado o app da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e agora é a vez da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ganhar um aplicativo próprio, que a partir de agora começa a registrar seu histórico profissional.
Vale destacar que o documento impresso continua sendo uma exigência oficial para comprovação junto a empresas e órgãos, contudo, o modelo informatizado já significa um grande passo rumo à sua integração com o sistema da própria administração nacional.  Depois de cadastrado, você poderá armazenar e acessar todos esses dados, assim como solicitar primeira ou segunda via físicas para retirada em unidades de atendimento.
carteira de trabalho digital
Para enviar suas informações, por enquanto é possível somente via utilitário para Android — ainda ão há versão desktop e a de iOS foi divulgada mas ainda não disponibilizada. Confira o passo-a-passo logo abaixo:
  • Primeiro baixe o CTPS Digital na Play Store (procure a versão para o iOS no site oficial do governo, que em breve deve liberar o app)
  • Crie uma senha de acesso ou utilize a mesma do Sine Fácil, o app governamental para busca de empregos — se quiser pode baixá-lo também, para Android e iOS
  • Para completar as informações você pode precisar do documento impresso em mãos, já que é preciso preencher um formulário sobre histórico laboral
Até agora muita gente tem reclamado do funcionamento, então é possível que ele apresente alguns bugs nesse estágio inicial.

Seguro-desemprego digital

Outra grande novidade para o proletariado é a possibilidade de fazer o pedido do seguro-desemprego diretamente via web. Para isso é preciso se cadastrar no site Emprega Brasil — e esse processo continua sendo um pouco moroso e chato, mas a exigência promete agilizar as coisa, já que você pode fazer isso em qualquer horário e em sua casa.
Depois de realizado esse registro e de preenchido os formulários, o prazo de 30 dias para receber o benefício já começa a entrar em vigência. Ainda será necessário comparecer a uma agência do Sine pessoalmente — um procedimento para evitar fraudes — mas a promessa é de atendimento rápido, já que todos os dados foram computados previamente.
Sine Fácil trabalho
Além disso, o governo lançou também a versão 2.0 do Sine Fácil, com busca para vagas, agendamento de entrevistas e acompanhamento da situação sobre o seguro-desemprego — se quiser pode baixá-lo também, para Android e iOS.

 
Fonte: Tecmundo

8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos



Você sabia que fazer uma doação sanguínea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, é considerado um dos grandes avanços do século 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas são consideradas pérolas hi-tech de (quase) 100 anos atrás? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da história dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais fáceis tanto tempo depois.
Vale destacar que o início de 1900 foi uma época de transição no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avanço de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um período também de maior intercâmbio de povos, seja devido a colonização de países europeus na África, Ásia e Oceania, ou pelo aumento do número de viagens.
Então, vamos à contagem:

1. Geladeiras domésticas (1911)

Bem, acho que todo mundo está careca de saber que a preocupação com a conservação dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o início dos tempos. A partir do século 18, empregados da realeza inglesa já armazenavam gelo envolto em lençóis com sal para preservá-los até o verão.
Contudo, foi a partir da amônia líquida do londrino Michael Faraday, no começo de 1800, é que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o gás e perde o calor para se transformar em um líquido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna à forma gasosa.
Geladeira General Electric 
Anúncio da General Electric
Isso permitiu novos experimentos até 1911, quando apareceu a primeira geladeira doméstica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os próprios gases utilizados foram aprimorados e substituídos, já que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente são tóxicos para nossa saúde e agressivos para a camada de ozônio.

2. Linha de produção de automóveis (1913)

A Revolução Industrial mudou completamente os parâmetros de fabricação de itens, especialmente na transição dos meios artesanais pela participação de máquinas, uso processos químicos, ferro e carvão, entre outras particularidades. Contudo, a criação da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos até hoje na indústria.
Henry Ford linha de montagem
A forma de produção em série com operários e engenhos metálicos, em funções especializadas e realizadas em repetição, foi reproduzida à exaustão em diversos setores, do próprio setor automotivo até cadeias de fast-food.

3. Transfusão de sangue armazenado (1914) 

As primeiras transfusões sanguíneas datam do final do século 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na França, quando o rei Luís XIV realizou a operação do fluído de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improvável sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala médica já conhecia tipos e podia até mesmo identificar compatibilidade entre eles.
O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O médico belga Albert Hustin e o também doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de sódio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigeração, foi possível então armazenar e fazer a passagem do líquido sem a perda de suas propriedades.
banco de sangue cruz vermelha 
Cruz Vermelha, que começou a armazenar em bancos de sangue
O primeiro banco de sangue foi criado três anos depois, pelo médico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na França — o que salvou a vida de muitos soldados.

4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)

Há registros de invenções com os conceitos semelhantes aos foguetes há centenas de anos, até mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos séculos 13 e 15 que a coisa começou a — desculpem-me pelo trocadilho infame — estourar, com o uso massivo de pólvora.
Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ciência e iniciou as explicações e documentações sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir daí, outros entusiastas passaram a desenvolver protótipos mais avançados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes — e até mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra à Lua — ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a construção de propulsores.
Robert Goddard foguete
A partir de 1915, Robert Goddard realizou “maluquices” com combustíveis sólidos para medir velocidades de exaustão de gases inflamáveis. Isso gerou um documento chamado de “A Method of Reaching Extreme Altitudes” (ou “Um Método de Alcançar Altitudes Extremas”), uma análise matemática que serviu como base para a evolução do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.

5. Aviões de combate (1915)

Os protótipos de máquinas voadoras criadas até o final do século 19 culminaram em variantes como os veículos de reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 aviões da Royal Flying Corps para missão de reconhecimento na França.
Os franceses olharam para o projeto e pensaram: “e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?” Ok, não foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alemães também curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como “o holandês voador”, para copiar a “invenção”.
FokkerO holandês voador Anthony Fokker
Ele foi além: em pouquíssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a hélice, de forma que os projéteis não colidissem com as lâminas. Isso otimizou o espaço no layout da carenagem e em seguida o sistema só avançou.

6. Circuitos Flip-Flop (1918)

Resumidamente, os circuitos flip-flops são unidades bem rudimentares de armazenamento de dados primários. É um esquema de memória extremamente rápido, criado em 1918, pelos físicos britânicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de vácuo (ou válvulas termiônicas), bastante usados na eletrônica do começo do século 20.
Flip-flop
Os registradores de informações que trabalham bem próximos aos processadores das mais poderosas máquinas até hoje operam com a lógica sequencial dos flip-flops, na mesma frequência. Ou seja, se não fosse o chamado “Circuito de gatilho Eccles-Jordan”, os computadores e smartphones poderiam estar em um estágio bem menos avançado atualmente.

7. Viagens aéreas transatlânticas (1919)

Entrar em sites comparativos de preço e agendar aquelas férias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa há 100 anos era algo impensável para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atlântico já era grande, contudo, a tentativas do final do século 19 foram barradas pelo início da Primeira Guerra Mundial.
A ironia é que foi justamente os experimentos e avanços realizados durante os conflitos é que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, após o Armistício de 11 de novembro de 1918. Haviam competições para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois também.
NC 4
E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavião NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de "Liberty"), abrindo assim um precedente para a aviação comercial e para as viagens em geral.

8. Absorvente íntimo feminino (1919)

O cuidado com a higiene relacionada a menstruação vem desde o Egito antigo, porém, uma maior preocupação, a comercialização em massa e os subtextos que influenciaram a revolução sexual feminina vieram com o início da venda dos chamados “lenços sanitários”, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.
Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos práticos, baratos e eficientes, que foram levados então para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a soluções caseiras, que podiam até mesmo trazer problemas de saúde.
absorvente feminino kotex
Tudo bem que atualmente há soluções mais bem recomendadas, entretanto, a popularização do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as próprias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.

Ou seja, o que é hi-tech hoje pode ser banal amanhã

E aí, o que acharam da lista? É interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padrões tecnológicos serão coisas comuns ao nosso cotidiano. Se você lembrou outra invenção, não esqueça de comentar. Afinal, recordar é viver.

Fonte: Tecmundo

Plantas alteradas podem ser usadas como sensores de risco biológico

Plantas alteradas podem ser usadas como sensores de risco biológico


A DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency ou, em português, Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) é conhecida mundialmente por desenvolver tecnologia militar de ponta para o Departamento de Defesa norte-americano. Quem iria imaginar, por isso mesmo, que a agência estaria envolvida com biogenética, alterando o DNA de plantas?
A grande sacada para o desenvolvimento de plantas com esse objetivo é que, dessa vez, elas são autossuficientes
Tudo isso, porém, tem um ótimo motivo: como plantas reagem a estímulos de todos os tipos que as cercam, o programa chamado APT (Advanced Plant Technologies ou, em português, Tecnologias Vegetais Avançadas) está criando plantas que são capazes de reagir e monitorar produtos químicos perigosos, patógenos, radiação e outras ameaças similares.

Melhor que as anteriores

A grande sacada para o desenvolvimento de plantas com esse objetivo – algo que não é novidade – é que, dessa vez, elas são autossuficientes e não usam mais os recursos que as plantas precisam para sobrevivem com o intuito de detectar as ameaças. Isso torna os novos vegetais muito mais resistentes – a longevidade delas não diminui.
Caso você tenha alguma proposta que possa enriquecer o trabalho do programa APT da DARPA, a agência vai estar aceitando a inscrição de programas até o dia 6 de dezembro para que sejam avaliados no dia 12 do mesmo mês na cidade de Arlignton, nos Estados Unidos.

Fonte(s): DARPA 
 
Fonte: Tecmundo

O robô que pode ajudar a manter corações batendo no futuro

O robô que pode ajudar a manter corações batendo no futuro


Um robô está sendo testado por cientistas para manter um coração batendo em caso de transplantes – e isso é feito através de uma gentil massagem. Os primeiros testes foram feitos com um coração de porco, mas a expectativa, naturalmente, é de que corações humanos possam ser mantidos batendo no futuro.
No arco rígido que serve como armação e que “abraça” o órgão, uma tira que contrai e se contorce massageia o coração para manter o sangue circulando. E uma haste central, que vai dentro do coração junto com um disco, atua junto com a tira.
coracao
Segundo o estudo publicado na Science Robotics, os testes foram feitos em corações suínos com diferentes problemas, e o dispositivo ajudou com sucesso para manter tudo funcionando como deveria, permitindo as intervenções cirúrgicas necessárias.
coracao
O robô precisa ser melhorado, já que ele ainda é conectado a uma bomba de ar e uma caixa de controle por fios para funcionar direito. Além de mudanças de desenho, testes extensivos devem ser feitos antes que ele seja usado em humanos.
A ideia é que o robô se transforme em um dispositivo que possa ser implantado de forma a permitir que as pessoas acometidas por doenças cardíacas sobrevivam por mais tempo e com menos desconforto até que um transplante seja possível.

Fonte(s): Science Robotics 
 
Fonte: Tecmundo

NASA ‘reinventa a roda’ para explorar Marte

NASA ‘reinventa a roda’ para explorar Marte



A NASA apresentou nesta semana uma nova aliada na exploração de Marte. Nada de câmeras ultrapotentes ou emissores de sinais com força suficiente para se comunicar entre o Planeta Vermelho e a Terra. Trata-se de uma roda especial feita de níquel-titânio e, segundo a agência espacial dos Estados Unidos, capaz de minimizar os danos sofridos durante o tráfego sobre o irregular solo marciano.
A “reinvenção da roda”, como chamada pela própria NASA, resultou no desenvolvimento de uma roda composta por uma liga estequiométrica de níquel-titânio sem ar na sua parte interna. O material apresenta a flexibilidade da borracha com a resistência do metal e vai se moldando à superfície conforme o veículo desliza por cima dela.
Spring Tire 
Spring Tire, a roda inventada pela NASA para trafegar sobre a superfície irregular de Marte.

Diferente do alumínio, também um metal flexível, mas facilmente deformável, a liga estequiométrica de níquel-titânio tem a capacidade de retornar à sua forma original de forma automática. Com isso, a roda batizada de Spring Tire “memoriza” os danos sofridos e consegue continuar trafegando sem grandes dificuldades.
As novas rodas equiparão os próximos rovers enviado pela agência até Marte nos próximos anos. A expectativa é que ela seja utilizada já no equipamento que vai substituir a Curiosity, máquina que atua no planeta vizinho há alguns anos coletando informações. No futuro, esse material poderá ser utilizado inclusive em veículos aqui na Terra.
No site da NASA é possível conferir uma linha do tempo das rodas já desenvolvidas para este tipo de missão.

Fonte(s): NASA

Fonte: Tecmundo

USP é a melhor da América Latina em ranking mundial de empregabilidade



USP é a melhor da América Latina em ranking mundial de empregabilidade

EFE Londres
16 nov 2017

EFE/Sebastião Moreira
EFE/Sebastião Moreira

A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor universidade da América Latina em um ranking de 150 instituições de ensino superior que formam os estudantes de graduação mais procurados pelos empregadores.
O ranking foi divulgado nesta quarta-feira pela revista britânica "Times Higher Education". A USP ocupa a 75ª posição, liderando a região na frente do Instituto Tecnológico de Estudos Superiores de Monterrey, no 101º lugar, e a Universidade Nacional Autônoma do México, que ocupa a 141ª colocação.
A lista é liderada pelo Instituto Tecnólogico da Califórnia (Caltech). A segunda posição ficou com a Universidade de Havard, seguida pela Universidade de Columbia e o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), todos eles nos Estados Unidos.
O ranking foi elaborado a partir de uma pesquisa respondida pela internet por 2.500 responsáveis pela contratação de funcionários em empresas de 22 países. Além disso, opinaram 3.500 diretores de todo o mundo.
Para o diretor de dados da "Times Higher Education, Simon Baker, o ranking é reflexo dos resultados para muitas universidades e países dos vínculos estabelecido com a indústria.
Laurent Dupasquier, diretor da consultoria Emerging, que elaborou pesquisas para a publicação britânica, disse em comunicado que o ranking mostra um aumento do interesse das universidades em "desenvolver as habilidades de seus estudantes e a empregabilidade através de associações com empresas".

Fonte: EFE