Cientistas criam ouro sintético com qualidade superior à do natural
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A maior parte do ouro
existente no Universo nasceu por meio das colisões de estrelas de
nêutrons; desde então, descobrimos que o ouro chama atenção não só por
sua beleza, mas também pelas propriedades úteis e incríveis que ele
proporciona. Isso porque é o metal — aliás, um metal nobre, ou seja, é resistente à corrosão e à oxidação —
mais maleável que existe, além de ser extremamente reflexivo para as
luzes infravermelha, vermelha e amarela, enquanto absorve a luz azul.
Entretanto, apesar da sua resistência, ele é colocado em risco quando exposto a produtos químicos como mercúrio e áqua régia,
uma mistura de ácido nítrico e clorídrico. Por isso, uma equipe de
químicos e engenheiros do Centre For Nano and Soft Matter Sciences
(CeNS) — instituto de pesquisa autônomo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DST) do governo da Índia —, localizado em Bangalore, criou um novo tipo de ouro que é melhor que a versão natural.
Além
de mais resistentes, os recém-criados cristais sintéticos de ouro
permaneceram estáveis mesmo após testes de exposição ao mercúrio e ao
cobre e, conforme relatado no artigo da Angewandte Chemie (periódico científico alemão),
o ouro sintético só não resistiu à água régia hiperconcentrada. Ou
seja, esse ouro, criado em um laboratório, é incrivelmente mais
resistente a mudanças químicas do que o convencional.
O
“ouro de laboratório” foi desenvolvido por meio da reação de transporte
químico em cloro gasoso e oferece pureza maior que 99,99%, segundo os
pesquisadores. Em
resumo, o ser humano foi capaz de “superar” as forças geológicas de
todo o nosso planeta e criar um ouro não convencional mais nobre que o
já existente.
Fonte(s): IFL Science
Fonte: Tecmundo
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