quarta-feira, 6 de maio de 2020

Brasil será novo epicentro da covid-19 no mundo, diz estudo

Brasil será novo epicentro da covid-19 no mundo, diz estudo


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Fonte: O Globo
Um estudo realizado recentemente pela Universidade John Hopkins indicou que o Brasil irá tomar o título dos Estados Unidos de epicentro da pandemia da covid-19. Como informa o The Wall Street Journal, veículo que divulgou a pesquisa, algumas instituições brasileiras também colaboraram com as análises, como a Faculdade de Medicina Ribeirão Preto.
Considerando dados recolhidos até 3 de maio, o estudo estimou que o número de contaminações no Brasil chegará a 1,6 milhão, comparados aos 1,1 milhão de casos reportados pelos Estados Unidos.
No entanto, a pesquisa chamou atenção para a subnotificação dos casos brasileiros. Segundo dados oficiais, o Brasil realizou somente 1.600 testes por milhão de pessoas. Os Estados Unidos, por sua vez, aplicaram 20.200 testes por milhão e muitos especialistas acreditam que esse número ainda é baixo.

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Outros países europeus chegam a realizar 30 mil testes por milhão de pessoas. Isso, de acordo com o estudo, justifica porque os números oficiais de casos confirmados e mortes por covid-19 no Brasil são tão baixos — mesmo com a maior taxa de contágio do mundo (R2,81), em que cada portador do vírus contamina cerca de outras 3 pessoas.
Além disso, o Wall Street Journal destacou que o ceticismo do presidente Jair Bolsonaro em relação a atual pandemia, que já matou mais de 253 mil pessoas no mundo, é um fator determinante para que o Brasil se torne o próximo epicentro da doença.
Cidades que registram maior aprovação ao atual governo demonstraram um aumento na taxa de contágio da doença: 18,9% maior do que aquelas que demonstram menor apoio ao presidente, segundo dados de 255 municípios coletados em março. É o que revela um estudo das universidades da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e de Bocconi, na Itália, publicado na última sexta-feira (01).
Segundo os especialistas, a alta na taxa de contaminação foi gerada não só apenas pela aglomeração das manifestações em apoio ao governo que aconteceram naquele mês, mas também pelo relaxamento de seus apoiadores em relação às medidas de isolamento social.


Fonte: Tecmundo

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