'Ilhotas pancreáticas' foram modificadas com
uma barreira artificial que evita que sejam atacadas pelo sistema de
defesa do organismo
A descoberta é baseada em um procedimento já existente, que consiste no transplante de ilhotas pancreáticas (células responsáveis pela produção da insulina) saudáveis para o organismo de um paciente. Entretanto, como todo transplante, há o risco de rejeição. E mesmo que ela não ocorra, a necessidade de medicamentos como imunossupressores torna o paciente mais suscetível a infecções oportunistas e outras enfermidades.
Em testes com ratos diabéticos, as células modificadas foram capazes de manter níveis saudáveis de glicose no sangue dos animais por até 10 semanas, sem complicações.
Outro experimento “encapou” células-tronco de rins humanos, modificadas para produzir um hormônio chamado EPO, que controla a produção de glóbulos vermelhos do sangue. As células sobreviveram por até 19 semanas após o transplante em ratos, e aumentaram a quantidade de glóbulos vermelhos no sangue dos animais durante todo o período.
Embora a equipe esteja atualmente focada no uso da tecnologia para tratar diabéticos e melhorar a viabilidade das ilhotas transplantadas, eles esperam que eventualmente ela possa servir como uma ferramenta valiosa para tratar qualquer tipo de doença crônica.
"A visão é ter uma fábrica de medicamentos viva que possa ser implantada nos pacientes e secretar medicamentos conforme necessário", diz Daniel Anderson, professor associado de engenharia química e autor sênior do estudo.
Fonte: New Atlas
Fonte: OlharDigital
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