sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Google premiará projetos sociais brasileiros com R$ 10 mi

Google premiará projetos sociais brasileiros com R$ 10 mi


Reprodução
Desafio Google de Impacto Social 2016
Desafio: todas as ideias precisam apresentar soluções para problemas sociais aliadas à tecnologia

São Paulo – O Google abriu hoje (23) as inscrições para a segunda edição do Desafio Google de Impacto Social, um programa que premia ONGs brasileiras com propostas para solucionar problemas sociais a partir do uso da tecnologia.
Neste ano, a empresa irá distribuir 10 milhões de reais entre os dez melhores projetos – os quatro vencedores receberão 1,5 milhão cada e os outros seis finalistas ganharão 650 mil reais cada. Em 2014, o valor da contribuição do Google foi de 7 milhões de reais para dez ONGs.
Além da ajuda financeira para a viabilização dos projetos, a empresa auxilia as organizações no gerenciamento dos projetos. “Nossos voluntários também atuam como mentores para resolver qualquer dificuldade relacionada com as nossas plataformas”, conta Mariana Macário, gerente de relações governamentais do Google.
A segunda edição do desafio veio com uma novidade que pretende incluir organizações do Brasil inteiro. O Google escolherá dois projetos finalistas de cada uma das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul).
“O segundo ano do desafio será melhor do que o primeiro ano, pois o tornamos mais inclusivo para todos os lugares do Brasil”, afirma Fabio Coelho, diretor-geral do Google Brasil.
Como na primeira edição, neste ano três dos prêmios serão escolhidos por uma comissão julgadora. Seus membros são Regina Casé, Marta da Silva, jogadora de futebol, Almir Naraymoga Suruí, líder do povo indígena Paiter Suruí, Adriana Varejão, artista plástica, Denis Mizne, CEO da Função Lemann, além de Jacquelline Fuller, diretora do Google.org.
O vencedor do quarto prêmio será escolhido por votação popular pela internet. Em 2014, mais de 500 mil pessoas votaram nos projetos.
Para participar do programa, a ONG precisa estar registrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e ser reconhecida como organização não governamental sem fins lucrativos.
As inscrições vão até o dia 21 de março e podem ser feitas no site do programa. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de junho.

Inspiração

Na edição de 2014, o Instituto da Mulher Negra Geledés foi o grande vencedor do voto popular. Seu projeto consiste em um aplicativo que auxilia mulheres em situação de violência doméstica, familiar ou sexual.
“Mais de 30% das mulheres com medidas protetoras são mortas. O aplicativo serve para monitorar mais de perto suas situações e para aumentar a eficiência do Estado”, conta Sueli Carneiro, diretora do Geledés.
Chamado PLP 2.0 em alusão às Promotoras Legais Populares – lideranças comunitárias femininas capacitadas em noções básicas de direitos humanos e organização do Poder Judiciário – o app funciona em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.
Desse modo, é um juiz que indica a instalação do aplicativo à mulher. A partir desse momento, ela pode acionar o serviço quando está em perigo. “Ela pode fazer uma chamada para a polícia com apenas quatro cliques no botão de liga/desliga do celular. O app também grava vídeo e áudio no momento em que a vítima o aciona”, explica Antônio Carlos de Santos Filho, um dos idealizadores do PLP 2.0.
Até agora, o serviço está disponível apenas no Rio Grande do Sul e para smartphones com sistema Android.

Fonte: EXAME

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