Projeto brasileiro que
promove acesso à água é premiado na Alemanha
22 ago
2017
EFE
Berlim
EFE/Carlos
Villalba R.
Um
projeto brasileiro de luta contra a degradação do solo e a desertificação foi
premiado nesta terça-feira pela organização alemã sem fins lucrativos World
Future Council (WFC).
O
Programa Cisternas recebeu o Future Policy Award (Prêmio de Política do Futuro)
de prata, entregue pelo WFC em colaboração com a Convenção das Nações Unidas
para a Luta contra a Desertificação (UNCCD) pelo seu apoio à coleta de água de
chuva e à introdução de novas tecnologias sociais para promover o acesso à
água.
O
projeto, que consiste na construção de 1,2 milhão de cisternas na região
semiárida do Brasil e em abastecer com água para o consumo e para a
agricultura, beneficiou milhões das pessoas no país, destaca a UNCCD em um
comunicado.
Já o
Future Policy Award de ouro deste ano foi para a Etiópia e seu modelo de industrialização
agrícola sustentável, com o apoio de campanhas de mobilização e a política de
"uma terra para a juventude: mais gente e menos erosão".
Este
prêmio para a região etíope de Tigré "representa uma importante e
motivadora mensagem: mostra como uma pequena região em um país de
vulnerabilidade climática pode encontrar uma via inteligente e altamente
efetiva para combater de maneira eficiente a mudança climática", declarou
Alexandra Wandel, diretora-gerente do WFC.
Também
recebeu o prêmio de prata a lei chinesa de prevenção e controle da
desertificação, a primeira com essas características no mundo.
A
organização também concedeu o World Future Award de bronze aos programas de
zonas indígenas protegidas e de guardas florestais indígenas na Austrália, às
estratégias atualizadas de pastagem na Jordânia e à iniciativa "Nigerianos
alimentam nigerianos", do Níger, destinada à segurança alimentar, ao
desenvolvimento agrícola sustentável e a combater a degradação do solo.
A entrega
dos prêmios acontecerá em uma cerimônia durante a conferência da UNCCD, que
será realizada na China entre 6 e 16 de setembro.
Fonte: EFE
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