Na semana passada, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos passou uma lei para renovar o "programa de vigilância de internet" em que agências poderão coletar dados sem a necessidade de autorização judicial. Ontem (18), segundo a Reuters, o Senado norte-americano aprovou a nova lei. Para ela entrar em vigor, o presidente dos EUA, Donald Trump, precisa assinar a aprovação — algo que deve ocorrer nesta sexta-feira (19).
Os líderes republicanos, as agências de inteligência dos EUA e o presidente Donald Trump acreditam que o programa seja indispensável para a segurança nacional
Caso você não saiba, uma ação similar foi denunciada por Edward Snowden em 2013, com programas para vigiar cidadãos em todo mundo sendo executados pelos EUA. No caso, "programa de vigilância de internet" é o nome oficial da vigilância de massa.
Especificamente, a nova lei autoriza a Seção 702 da "Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira", que recolhe informações de estrangeiros nos Estados Unidos e, "acidentalmente", também pega comunicações realizadas por cidadãos em território norte-americano.
De acordo com a Reuters, os líderes republicanos, as agências de inteligência dos EUA e o presidente Donald Trump acreditam que o programa seja indispensável para a segurança nacional.