Automação deve acabar com menos empregos do que o esperado, diz novo estudo
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Um
dos estudos mais importantes sobre a perda de trabalhos para a
automação foi publicado há cinco anos, por pesquisadores da Universidade
de Oxford, e previa que cerca de 47% dos empregos nos Estados Unidos
poderiam ser feitos por máquinas. No entanto, um novo estudo trouxe uma
perspectiva bem mais otimista para essa área.
Publicado
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
uma entidade internacional formada por 35 países, a análise atual
mostra que apenas 14% dos empregos nos países membros da organização
correm alto risco de serem automatizados. Isso corresponde ao serviço
feito por aproximadamente 66 milhões de trabalhadores.
Esses números refletem apenas a realidade dos membros da OCDE, formada majoritariamente por países ricos.
A
diferença nos resultados aconteceu porque a nova pesquisa leva em
consideração algumas variações entre empregos que têm o mesmo nome, além
de tarefas que ainda não podem ser executadas por máquinas, mesmo em
empregos que serão automatizados, como supervisionar o trabalho de
aprendizes em uma fábrica.
No entanto,
esses números refletem apenas a realidade dos membros da OCDE, formada
majoritariamente por países ricos — não há nenhum integrante da África e
apenas dois, Chile e México, são da América Latina, por exemplo. É
provável que o impacto da automação seja sentido com mais força
exatamente pelas pessoas com empregos que exigem níveis básicos de
educação, o que pode se tornar uma barreira no crescimento profissional
de muita gente.
Para resolver esse
problema, os pesquisadores recomendam que os governos comecem a investir
na educação dessa parcela da população, para que ela também possa se
beneficiar dos empregos que serão inevitavelmente gerados com a
automação. “A requalificação é um mecanismo importante para ajudar na
transição de empregos menos para mais automatizados”, diz o trabalho.
Fonte(s): The Verge/James Vincent
Imagen(s): Mother Jones / TechCrunch
Fonte: Tecmundo
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