CNPq anuncia vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto
Jorge
Sidney Coli Junior, professor titular em História da Arte e História da
Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do
Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018. A honraria concedida pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em
parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é
considerada a maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a
categoria "Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes"'. A cerimônia de
premiação está marcada para o dia 9 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio
de Janeiro.
Bolsista do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coli nasceu em 1947 em
Amparo, interior paulista. Na Universidade de Provença (Aix-Marseille
I), formou-se em história da arte e arqueologia. Fez mestrado na mesma
instituição, em história da arte. De volta ao Departamento de Filosofia
da USP, em 1989 obteve o doutoramento em estética, no Departamento de
Filosofia da USP sob orientação de Mari Silvia Carvalho Franco, com uma
tese sobre "O mundo musical de Mario de Andrade". De 2013 a
2017 foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da
Unicamp, onde havia criado o Centro de Estudos em História da Arte e
Arqueologia, a Revista de História da Arte e Arqueologia e também a área
de pós-graduação em História da Arte.
Lecionou na Universidade de Provence
(Aix-Marseille I), Montpellier e Toulouse, além de ter sido professor
convidado nas Universidades de Princeton (USA), Paris I
(Panthéon-Sorbonne - Chaire des Amériques) e Osaka (Japão); e
pesquisador da New York University (USA).
Recebeu diversos prêmios, entre eles o
"Florestan Fernandes" (CAPES) como melhor orientador de tese em Ciências
Humanas (2005 - tese de Maraliz Vieira Christo Pintura de História e
heróis no século XIX: Pedro Americo e o Tradentes Esquartejado).
Fora do âmbito acadêmico foi Secretário
da Cultura de Campinas, São Paulo, em 2001, durante a gestão de Antonio
da Costa Santos, é colunista do jornal Folha de S. Paulo, e foi colaborador do jornal francês Le Monde. Entre seus livors estão Música Final, publicado em 1998 pela editora Unicamp, L'Atelier de Courbet, de 2007 pela editora Hazan (Paris) e O corpo da liberdade, publicado em 2010 pela CosacNaify e traduzido para o francês cinco anos depois (editora ELLUG, Universidade de Grenoble).
Seus estudos voltam-se particularmente para a arte e iconografia do século 19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.