sexta-feira, 6 de abril de 2018

CNPq anuncia vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto

CNPq anuncia vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto

Coordenação de Comunicação Social do CNPq
28 Mar 2018 

Jorge Sidney Coli Junior, professor titular em História da Arte e História da Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018. A honraria concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é considerada a maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria "Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes"'. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 9 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Jorge Coli
Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coli nasceu em 1947 em Amparo, interior paulista. Na Universidade de Provença (Aix-Marseille I), formou-se em história da arte e arqueologia. Fez mestrado na mesma instituição, em história da arte. De volta ao Departamento de Filosofia da USP, em 1989 obteve o doutoramento em estética, no Departamento de Filosofia da USP sob orientação de Mari Silvia Carvalho Franco,  com uma tese sobre "O mundo musical de Mario de Andrade". De 2013 a 2017 foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, onde havia criado o Centro de Estudos em História da Arte e Arqueologia, a Revista de História da Arte e Arqueologia e também a área de pós-graduação em História da Arte.
Lecionou na Universidade de Provence (Aix-Marseille I), Montpellier e Toulouse, além de ter sido professor convidado nas Universidades de Princeton (USA), Paris I (Panthéon-Sorbonne - Chaire des Amériques) e Osaka (Japão); e pesquisador da New York University (USA).
Recebeu diversos prêmios, entre eles o "Florestan Fernandes" (CAPES) como melhor orientador de tese em Ciências Humanas (2005 - tese de Maraliz Vieira Christo Pintura de História e heróis no século XIX: Pedro Americo e o Tradentes Esquartejado).
Fora do âmbito acadêmico foi Secretário da Cultura de Campinas, São Paulo, em 2001, durante a gestão de Antonio da Costa Santos, é colunista do jornal Folha de S. Paulo, e foi colaborador do jornal francês Le Monde. Entre seus livors estão Música Final, publicado em 1998 pela editora Unicamp, L'Atelier de Courbet, de 2007 pela editora Hazan (Paris) e O corpo da liberdade, publicado em 2010 pela CosacNaify e traduzido para o francês cinco anos depois (editora ELLUG, Universidade de Grenoble).
Seus estudos voltam-se particularmente para a arte e iconografia do século 19.

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