sexta-feira, 26 de julho de 2019

Pele artificial promete resposta mil vezes mais rápida que pele humana

Pele artificial promete resposta mil vezes mais rápida que pele humana
Redação Olhar Digital  
25/07/2019 14h05

ACES %u2014 Electronic Asynchronous Coded Electronic Skin - pele artificial

Desenvolvida em Cingapura, a invenção pode contribuir em operações de salvamento em áreas de desastres

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura (NUS) desenvolveu um tipo de pele artificial que promete, em breve, permitir uma sensação de toque equivalente à pele humana — ou até melhor. Batizada de ACES — Electronic Asynchronous Coded Electronic Skin (pele eletrônica codificada eletronicamente de forma assíncrona, em português), a pele eletrônica desenvolvida detecta toques mais de 1.000 vezes mais rápido do que o sistema nervoso humano.
Diferente de similares desenvolvidos até o momento, além de responder muito rápido a invenção tem alta resistência a danos. Em testes com a ACES, pesquisadores conseguiram identificar precisamente forma, textura e dureza dos objetos em 10 milissegundos — 10 vezes mais rápido do que o piscar de um olho. O novo sistema também pode operar conjuntamente com qualquer tipo de camada de sensores — funcionando efetivamente como uma pele eletrônica.
'Os humanos usam o senso de toque para realizar quase todas as tarefas diárias. Sem ele, nós perdemos até nosso senso de equilíbrio ao caminhar. Da mesma forma, os robôs precisam ter um senso de toque para interagir melhor com os humanos, mas os robôs hoje ainda não conseguem sentir os objetos muito bem' explicou o professor Benjamin Tee, coordenador da equipe.
O ACES é composto por uma rede de sensores conectados por apenas um condutor elétrico. Ele diferencia-se das peles eletrônicas existentes, que possuem sistemas de fiação interligada — o que aumenta as chances de danos mecânicos.
A alta sensibilidade melhora a capacidade de robôs para realizar atividades, como pegar e entregar uma xícara de café sem deixá-la escorregar — já que ele se torna capaz de "sentir" quando segura ou não o objeto.
Essa nova tecnologia pode ser aplicada para melhorar tarefas do dia a dia, que vão desde embalar produtos com mais precisão até atuar em salvamentos em zonas de desastres.

Via: Inovação Tecnológica

Fonte: OlharDigital

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