terça-feira, 10 de março de 2020

Projeto Sirius se prepara para inaugurar estações de pesquisa

Projeto Sirius se prepara para inaugurar estações de pesquisa


Laboratório tentará responder grandes questões científicas



Por Pedro Ivo de Oliveira - Brasília 
Publicado em 04/03/2020 - 06:05  Atualizado em 10/03/2020 - 14:00

O Projeto Sirius, em Campinas (SP), é o maior investimento já realizado em ciência e pesquisa no Brasil e deve funcionar integralmente em 2020.

© Rovena Rosa/Agência Brasil

O Projeto Sirius - o maior acelerador de elétrons do mundo - deve inaugurar os testes das primeiras três estações de pesquisa ainda neste semestre. A Agência Brasil visitou as instalações do imenso laboratório para compreender as atividades desenvolvidas com o uso da luz síncrotron - um espectro de luz especial que só pode ser obtida através da aceleração de elétrons a uma velocidade que beira a velocidade da luz.

Engenheiros, físicos, matemáticos, biólogos e uma equipe massiva de entusiastas de ciência estão envolvidos no comissionamento do Projeto Sirius. Localizado em Campinas, no interior do estado de São Paulo, o projeto representa um investimento de R$ 1,8 bilhão, e pode mudar a forma como a comunidade científica encara o Brasil. As pesquisas são feitas nas áreas de saúde, combustíveis, materiais, energia, química, física e em incontáveis experimentos de equipes altamente especializadas que criam propostas de estudo com a tecnologia de ponta aplicada no laboratório.

Projeto Sirius
O Projeto Sirius, em Campinas (SP), é o maior investimento já realizado em ciência e pesquisa no Brasil e deve funcionar integralmente em 2020." - Rovena Rosa/Agência Brasil

“O Brasil tem todo o potencial para ocupar uma posição na ciência bastante respeitada. O país precisa da atividade científica, isso deve ser prioridade. No Sirius, pesquisadores, físicos teóricos, engenheiros e técnicos desenham e projetam conhecimento que transborda para todas as áreas da ciência. Estamos dominando um conjunto de técnicas e soluções extremamente avançadas”, afirmou Antônio José Roque da Silva, diretor do projeto Sirius.


Confira o especial:



Fonte: EBC

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