Diferentemente das células de energia solar, os geradores eólicos não são limitados à coleta de energia durante o dia, e podem funcionar em qualquer lugar com as condições certas - ou seja, espaços abertos com velocidades de vento consistentes. Porém, as grandes turbinas utilizadas atualmente precisam de muito espaço, já que a quantidade de energia que uma turbina individual pode gerar é proporcional à área em que suas pás cobrem.
Houchens e sua equipe criou um projeto que supera esses obstáculos tomando emprestado um princípio fundamental do voo aéreo. A forma curva das asas de um avião - chamada de aerofólio - altera a pressão do ar em ambos os lados e produz a sustentação do veículo. O mesmo recurso, porém, com desenho invertido, é utilizado para manter um carro de corrida no chão.
Carsten Westergaard, colega de Houchens e engenheiro mecânico da Texas Tech University, conta que juntou dois aerofólios para que "o fluxo de um aerofólio amplifique o outro e eles se tornem mais poderosos". Orientado como duas asas de avião em pé, o par de aerofólios fica diretamente voltado para o vento e, à medida que ele se move, a baixa pressão se acumula entre as lâminas e aspira o ar através das fendas. Esse movimento do gira uma pequena turbina alojada dentro do equipamento e gera eletricidade.
Via: Scientific American
Fonte: OlharDigital
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