segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Covid-19: Coreia do Sul aprova teste de remédio de anticorpos

Covid-19: Coreia do Sul aprova teste de remédio de anticorpos 

Será o primeiro medicamento do tipo a ser testado em humanos; função do composto é impedir que o novo coronavírus se una a células humanas 

Guilherme Preta, editado por Fabiana Rolfini 
17/07/2020 13h43 

Desde que o novo coronavírus se espalhou pelo mundo, diversas empresas estão em busca de encontrar um medicamento eficaz para combater à Covid-19. Nessa procura, diferentes tratamentos são testados, e a Coreia do Sul acaba de aprovar um teste clínico de um novo tratamento experimental. 

A substância aprovada é um remédio de anticorpos desenvolvido pela Celltrion Inc. Este vai ser o primeiro medicamento do tipo a ser testado em humanos, apesar de ainda estar em estágio inicial de testes clínicos. A função do composto estudado é atacar a superfície do vírus e impedir que ele se una a células humanas. Em testes com animais, houve uma redução de até 100 vezes da carga viral. 

Para a Fase 1 dos estudos, a empresa quer recrutar 32 voluntários saudáveis. Os testes também vão acontecer em território europeu, incluindo o Reino Unido e, se aprovados para as Fases 2 e 3, serão expandidos para outras regiões do mundo, em pacientes com sintomas leves e moderados. 
Coronavírus já infectou quase 14 milhões de pessoas e vitimou mais de 590 mil no mundo todo. Foto: Reprodução

Se o cronograma for seguido, os resultados iniciais devem ser divulgados até o fim do ano e a comercialização do remédio pode começar já no início de 2021. 

Vacina chinesa no Brasil 
O Brasil pode ser palco de testes de mais uma vacina contra a Covid-19. Além dos testes da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, e da CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac, o país está na rota dos testes de outro laboratório da China, a CanSino.
Segundo Qiu Dongxu, CEO e cofundador da CanSino, a empresa está com conversas abertas com o Brasil para iniciar a Fase 3 de testes da vacina Ad5-nCov. A companhia também discute a possibilidade de testar seu composto com Rússia, Arábia Saudita e Chile. A expectativa é que 40 mil voluntários sejam incluídos na etapa definitiva da pesquisa, como relata a agência Reuters.
Via: Reuters 

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