sexta-feira, 17 de julho de 2020

Em Belo Horizonte, inteligência artificial vai ajudar a monitorar pacientes com sintomas da Covid-19

Em Belo Horizonte, inteligência artificial vai ajudar a monitorar pacientes com sintomas da Covid-19


Gésio Passos 
17/07/2020 - 08h37 Brasília 



Em Belo Horizonte, a inteligência artificial vai ajudar a monitorar pacientes com sintomas da Covid-19. Em parceria com uma mineradora e com um plano de saúde, a prefeitura de BH vai disponibilizar um aplicativo para a avaliação dos pacientes pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. A capital mineira será a primeira cidade do país a usar a tecnologia.
Após realizar teleconsulta pelo sistema da prefeitura, e caso o paciente apresente sintomas da Covid, como tosse, dor de garganta e coriza, o médico poderá indicar o monitoramento pelo aplicativo israelense Binah. Ao todo, 39 mil pessoas na cidade serão acompanhadas na plataforma digital por três meses.
O médico Cláudio Lotteberg, presidente do Instituto Coalizão Saúde e sócio da Binah no Brasil, explica como funciona a ferramenta.
O aplicativo utiliza a câmera do celular para medir frequência cardíaca e respiratória, saturação do oxigênio e nível de stress dos pacientes.
Juliana Oms, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, afirma que os pacientes têm que autorizar a utilização dos seus dados biométricos.
Por ser um serviço realizado pelo poder público, Juliana afirma que ele está sujeito a uma série de obrigações previstas pela lei de proteção a dados pessoais, para não colocar em risco os direitos dos usuários.       
Sobre a segurança dos dados dos pacientes com a utilização do aplicativo, o sócio da Binah no Brasil, Cláudio Lotteberg, diz que as pessoas terão a opção de enviar as informações de forma anônima.
A prefeitura de Belo Horizonte não informou a destinação dos dados que serão colhidos.

O aplicativo Binah não é específico apenas para a Covid, podendo ser utilizado para procedimentos gerais de saúde. A empresa espera atender 500 mil pessoas no Brasil até o final do ano. No mundo, o app já é utilizado por mais de 20 milhões de pessoas.

Fonte: EBC

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