segunda-feira, 8 de março de 2021

Por mais mulheres na tecnologia, Microsoft e Magalu oferecem capacitações gratuitas

Por mais mulheres na tecnologia, Microsoft e Magalu oferecem capacitações gratuitas

A Microsoft lança nesta segunda-feira uma plataforma para capacitar gratuitamente 100 mil mulheres

Luísa Granato
08/03/2021

Antes de escolher um investimento, é necessário analisar o risco, a liquidez e a rentabilidade. (Hero Images/Getty Images)

Nesta segunda-feira, 8, dia internacional da mulher, a Microsoft divulga iniciativa para incentivar a entrada e evolução das mulheres nas carreiras de tecnologia. Em 2021, a expectativa é oferecer a 100 mil mulheres cursos gratuitos e online sobre habilidades digitais.

A empresa lançou a plataforma MaisMulheres.Tech em parceria com o WoMakersCode. O site tem seis trilhas de capacitação profissional nas áreas de Computação em Nuvem, Infraestrutura, Segurança da Informação, DevOps, Desenvolvimento e Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Os cursos de duração de 4h e 8h, com conteúdo introdutório a avançado nos temas.

As trilhas ficam disponíveis até novembro, não há limites de cursos por pessoas e as participantes podem concluir as aulas em 30 dias após o cadastro.

Para Alessandra Karine, vice-presidente de Vendas para Governo, Saúde e Educação & líder de Diversidade e Inclusão na Microsoft Brasil, a iniciativa é importante para auxiliar na diversidade não apenas na empresa, mas em todo o seu ecossistema.

“Como a gente fomenta a inclusão de mulheres no setor e tendo inúmeras vagas abertas? Mesmo empresas que não são de tecnologia, estão virando de tecnologia e contratando. O nosso foco é ter intencionalidade na hora de procurar mais mulheres para a empresa e também oferecer profissionais qualificadas para o mercado”, explica ela.

No ano passado, a Microsoft já apoiava eventos e cursos com a WoMakersCode que ajudavam com o desenvolvimento de habilidades comportamentais para as mulheres aplicarem em suas carreiras e na busca de emprego. A companhia também promoveu uma feira de emprego com as alunas junto a sua rede de empresas parceiras.

Foi assim que a Simone Piwowarczyk Araujo, de 47 anos, encontrou um novo emprego na área de dados, se tornando analista de inteligência de mercado na Smart Consulting.

Para vencer as barreiras do mercado de trabalho, Simone participou de eventos para mulheres como o WoMakersCode. “Eu aprendi com os eventos a vender toda a experiência que adquiri na outra carreira. Agora, faço o que gosto, que é escrever textos, só que agora é sobre dados e TI. Também participo de projetos e me aprimoro tecnicamente”, fala ela.

A Microsoft vai repetir a dose com palestras ao vivo nos próximos dias. Os interessados podem acessar os eventos pelo site. Confira a agenda e temas:
11/03: “Ser mulher em tecnologia”
16/03: “Gênero, Raça e Equidade na Tecnologia”
18/03: “Liderança Feminina”
23/03: “Networking e Empoderamento Feminino”

Magalu
Nesta segunda-feira, 8, Dynnah Max Silva, de 26 anos, começa a trabalhar como desenvolvedora júnior no Luiza Labs, a área de inovação do Magazine Luiza. Ela foi uma das 20 novas contratadas para o laboratório de inovação da empresa que passaram pela primeira edição do Luiza Code.

Hoje, o Magalu também anuncia a segunda edição desse curso de programação focado em mulheres. No ano passado, foram mais de 10 mil inscrições para 80 bolsas de estudo. Agora, serão 320 bolsas para o curso de formação na área de desenvolvimento de software.

As inscrições vão abrir ainda este mês pelo site e mulheres de todo o Brasil poderão participar. O programa dura cinco semanas, de segunda a sábado, e tem mais de 120 horas de conteúdo.

Segundo Patricia Pugas, Diretora Executiva de Gestão de Pessoas do Magalu, a proposta da empresa é diminuir o desequilíbrio de gêneros dentro de uma das carreira mais promissoras do momento. A diretora acrescenta que o programa também terá uma parcela de vagas dedicada a mulheres negras.

"O que o Luiza Code se propõe a fazer é equilibrar esse ecossistema, oferecendo um ambiente seguro para que mulheres possam trabalhar e se desenvolver em uma área que ainda é predominantemente masculina. Essas mulheres se tornam habilitadas para darem o primeiro passo da jornada na área de desenvolvimento de software, se assim desejarem", comenta.

Para Dynnah, o diferencial do Luiza Code foi exatamente ter um ambiente seguro, onde sabia que poderia perguntar tudo e não receberia uma piada de volta.

Fonte: EXAME

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