Apple conspirou para aumento de preços de livros, diz juíza
São Paulo - Uma juíza federal de Nova York disse nesta quarta-feira que a gigante tecnológica Apple
conspirou com várias editoras para aumentar os preços dos livros
eletrônicos, violando as leis antimonopólio dos Estados Unidos.
"As editoras conspiraram umas com outras para eliminar a concorrência
de preços no varejo e elevar os preços dos livros eletrônicos, e a
Apple teve um papel central para facilitar e executar essa conspiração",
disse a juíza em sua sentença.
Os julgadores consideraram que as editoras combinaram entre si para
congelar os preços de e-books e alegaram que a Apple teve um papel
central no aumento dos valores. O vice-presidente da empresa, Eddy Cue,
teria se reunido com executivos das editoras e sugerido o aumento dos
preços. O encontro teria acontecido em 2009, meses antes de a Apple
lançar sua loja virtual de livros, a iBookstore.
O objetivo da Apple e das editoras, segundo a Justiça, era combater
os descontos da Amazon, que vendia livros eletrônicos a US$ 9,99 e viu o
preço de muitos deles subir para US$ 14,99.
A Justiça Federal dos Estados Unidos ainda irá decidir qual pena será imposta, mas a Apple anunciou que irá recorrer da decisão.
Fonte: Notícias INFO
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