terça-feira, 3 de setembro de 2013

Maior campo de petróleo licitado nos últimos anos no Brasil: comissão tem professor da UFF como representante da sociedade

Maior campo de petróleo licitado nos últimos anos no Brasil: comissão tem professor da UFF como representante da sociedade 3/9/2013
Luiza Gould

O campo de Libra, área de 1.458 quilômetros quadrados localizada a 183 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, é considerado pela diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, a maior descoberta já feita pelo Brasil na área petrolífera. O leilão para decidir quais empresas terão o direito de explorar os recursos do campo ocorrerá em outubro, e sua comissão especial de licitação (CEL), constituída por sete membros, tem como um de seus integrantes Luciano Dias Losekann, professor e chefe do Departamento de Economia da UFF.

A CEL é composta por cinco representantes da ANP e dois representantes da sociedade civil, função que Losekann ocupa na comissão. De acordo com ele, os representantes da sociedade civil garantem a transparência do processo licitatório, por meio de monitoramento. Constituinte da comissão desde 2007, ele afirma que este leilão é diferente por conta das particularidades encontradas no campo de Libra.

Além do tamanho, o campo possui números expressivos em relação aos recursos. A área deve produzir de 8 a 12 bilhões de barris, um milhão de barris por dia, segundo dados da ANP, o que equivale à metade do que se produz em todo o país atualmente.

Há ainda três novidades neste leilão: ele será o primeiro de um só bloco, o que se justifica pelas dimensões de Libra; será o primeiro com regime de concessão de partilha, na qual empresas vão atuar em sociedade com o governo, o que representa maior controle e mais receita para o governo; e será o primeiro leilão dedicado a uma área na qual já está comprovada a existência de pré-sal, o que, segundo o professor da UFF, influi na postura das empresas que vão participar da licitação sabendo da existência de petróleo abaixo do sal petrificado, em grandes profundidades.



Fonte: UFF Notícias

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