terça-feira, 18 de novembro de 2014

IBM e Nvidia se unem para construir computador mais poderoso do mundo

IBM e Nvidia se unem para construir computador mais poderoso do mundo

Uma parceria de renome promete surpreender o mundo dos supercomputadores. A IBM e Nvidia anunciaram que vão se unir para construir um novo supercomputador que deve ser o mais rápido do mundo. Essa máquina deverá atingir 150 petaflops de capacidade de processamento, mas o detalhe que chama mais atenção na proposta é a incrível eficiência energética do computador. O projeto deve ser concluído em 2017.


Summit e Sierra deverão ser os computadores mais rápidos do mundo em 2017 (Foto: Reprodução/ExtremeTech) 
Summit e Sierra deverão ser os computadores mais rápidos do mundo em 2017 (Foto: Reprodução/ExtremeTech)
O projeto é de construir dois computadores, o Summit e o Sierra, que atingirão a performance de 150 petaflops e consumirão entre 11,4 e 13,1 megawatts (1 megawatt/hora é energia suficiente para atender, em média, 540 residências). Para você ter uma ideia do quanto isso é eficiente, o supercomputador mais rápido do mundo, hoje, o chinês Tianhe2, usa 17 megawatts para atingir um pico de performance na casa dos 34 petaflops.

Isso significa que ambos, Summit e Sierra, conseguem ser cinco vezes mais eficientes do que o Tianhe2. Os tais 150 petaflops de pico fazem os computadores conseguirem entregar um desempenho de 11 mil megaflops por watt.
Segundo a IBM, o consumo de energia de forma mais eficiente é possível graças à arquitetura da máquina, desenvolvida para que ela consiga mover grandes quantidades de dados de forma mais rápida. De acordo com o material de divulgação, no total, os computadores terão capacidade de mover 17 petabytes de dados por segundo.
IBM e Nvidia ganharam uma linha de financiamento do Departamento de Energia dos EUA (equivalente ao nosso ministério de minas e energia) para desenvolver as duas máquinas. Ambas contarão com processadores Power8, da IBM, e as novas GPUs Volta, da Nvidia, que sequer foram lançadas.

No caso das Volta, sabe-se que a grande inovação dos chips será o uso de memória RAM montada sobre a GPU, usando uma nova tecnologia que permite que todo o conjunto, processador gráfico e memória RAM, atinja velocidades de 1 TB/segundo de transferência de dados. Ambos os computadores estarão ao serviço de pesquisas científicas e simulação de cenários que dependam de um poder computacional massivo (como modelos de predição de clima e desastres)

Fonte: TechTudo

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