Ciência explica por que só tem revista antiga em consultórios médicos
Um estudo científico descobriu por que as salas de espera dos consultórios médicos têm tantas revistas velhas, e pouquíssimas publicações recentes. A resposta: as revistas novas, especialmente as de fofoca, desaparecem misteriosamente.
A pesquisa foi feita pelo médico Bruce Arroll, professor da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e publicada na edição de Natal do British Medical Journal (BMJ).
Cansado de receber reclamações de seus pacientes sobre as revistas disponíveis na sala de espera, Arroll resolveu entender cientificamente o que acontecia.
“Nossas hipóteses eram de que, ou os funcionários só colocavam revistas velhas, ou eles colocavam revistas relativamente recentes, e elas desapareciam”, diz a publicação britânica.
Para o estudo, foram colocadas 87 revistas num consultório, separadas em três pilhas. Destas, 82 tinham a data na capa e entre essas, 47 foram publicadas há menos de dois meses.
Depois de 31 dias, o pesquisador constatou que 41 publicações tinham desaparecido, em especial as recentes.
Das 47 com menos de dois meses, 28 sumiram, o que equivale a 60%. Dentre as mais antigas, 10 desapareceram (29%).
O estudo percebeu ainda que as revistas de celebridades eram as mais cobiçadas – das 27 colocadas à disposição dos pacientes, só uma ficou parada.
Já publicações como Time e The Economist aparentemente não eram do gosto dos pacientes. Das 19 colocadas na sala, nenhuma sumiu.
Segundo a pesquisa, entender a falta de revistas novas nos consultórios era “urgentemente necessário” e o estudo é provavelmente um dos primeiros a se debruçar sobre a questão.
A edição de Natal do BMJ costuma selecionar pesquisas com temas divertidos, mas que cumprem os critérios técnicos básicos. (Por Mariana Desidério)
Fonte: Info
Um estudo científico descobriu por que as salas de espera dos consultórios médicos têm tantas revistas velhas, e pouquíssimas publicações recentes. A resposta: as revistas novas, especialmente as de fofoca, desaparecem misteriosamente.
A pesquisa foi feita pelo médico Bruce Arroll, professor da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e publicada na edição de Natal do British Medical Journal (BMJ).
Cansado de receber reclamações de seus pacientes sobre as revistas disponíveis na sala de espera, Arroll resolveu entender cientificamente o que acontecia.
“Nossas hipóteses eram de que, ou os funcionários só colocavam revistas velhas, ou eles colocavam revistas relativamente recentes, e elas desapareciam”, diz a publicação britânica.
Para o estudo, foram colocadas 87 revistas num consultório, separadas em três pilhas. Destas, 82 tinham a data na capa e entre essas, 47 foram publicadas há menos de dois meses.
Depois de 31 dias, o pesquisador constatou que 41 publicações tinham desaparecido, em especial as recentes.
Das 47 com menos de dois meses, 28 sumiram, o que equivale a 60%. Dentre as mais antigas, 10 desapareceram (29%).
O estudo percebeu ainda que as revistas de celebridades eram as mais cobiçadas – das 27 colocadas à disposição dos pacientes, só uma ficou parada.
Já publicações como Time e The Economist aparentemente não eram do gosto dos pacientes. Das 19 colocadas na sala, nenhuma sumiu.
Segundo a pesquisa, entender a falta de revistas novas nos consultórios era “urgentemente necessário” e o estudo é provavelmente um dos primeiros a se debruçar sobre a questão.
A edição de Natal do BMJ costuma selecionar pesquisas com temas divertidos, mas que cumprem os critérios técnicos básicos. (Por Mariana Desidério)
Fonte: Info
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