Inventor do replay instantâneo morre nos Estados Unidos
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Inventor do replay instantâneo morre nos Estados Unidos
Getty Images
A máquina de replay foi usada pela primeira vez em 1963 e revolucionou as transmissões esportivas desde então
Anthony "Tony" F. Verna, o inventor do replay nas transmissões
esportivas, morreu nesta segunda-feira (20), em Palm Desert, na
Califórnia. A invenção de Verna, que tinha 81 anos, foi usada pela primeira vez
durante uma transmissão da CBS do jogo entre os times de futebol
americano do Exército e da Marinha dos Estados Unidos, em 7 de dezembro
de 1963. Até então, as repetições demoravam alguns minutos para serem veiculadas e não havia a "câmera lenta" ou congelamento da imagem. Tony Verna criou um sistema que permitia a uma máquina convencional
de videoteipe reproduzir instaneamente o que a câmera havia gravado. A máquina do "replay instantâneo" pesava 590 quilos e, devido a
problemas técnicos, conseguiu passar apenas um replay no dia em que foi
introduzida na transmissão. Segundo os relatos, o narrador precisava avisar constantemente aos
espectadores que a imagem mostrada não era ao vivo e que o placar do
jogo estava inalterado. Verna, que trabalhava como um produtor de televisão quando o replay
foi implantado, dirigiu entrevistas com dois presidentes americanos, a
transmissão do megashow Live Aid nos anos 1980 e cinco Super Bowls. O replay televisivo tornou-se tão importante nas transmissões
esportivas que as regras de alguns esportes foram alteradas para que a
invenção de Verna fosse aplicada nos jogos. Esportes como futebol americano, basquete e tênis hoje permitem que
os árbitros assistam a repetições das jogadas duvidosas, para tornar as
decisões em campo ou quadra mais precisas. De acordo com o filosofo e teórico Marshall McLuhan, a invenção do
replay marcou "um momento pós-convergente na televisão como meio de
comunicação."
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