Cientistas criam nanofibra mais resistente do que o kevlar
por Gabriel Garcia 26/03/2015 11h37
Capaz de ser esticada até 7 vezes em relação a seu tamanho original, o material usa eletricidade para absorver energia Divulgação
Uma equipe de pesquisadores criou um novo tipo de nanofibra mais resistente que o kevlar e que pode ser estendida até um tamanho sete vezes maior do que o original.
O material, criado por cientistas da universidade do Texas, utiliza suas propriedades eletromecânicas para absorver energia. Assim, enquanto o kevlar consegue absorver cerca de 80 joules por grama antes de se romper, o novo material pode aguentar 98 joules por grama.
A equipe se inspirou no chamado efeito piezoelétrico, a capacidade de alguns elementos possuem de gerar tensão elétrica em resposta a uma pressão mecânica. Esse tipo de ação acontece, por exemplo, nas fibras de colágeno presentes dentro dos ossos humanos.
Os pesquisadores recriaram as fibras de colágeno ao torcer fluoreto de polivinilideno e fluoreto de polivinilideno tricloroetileno, materiais piezoelétricos, em volta das nanofibras.
Quando esticados, a tensão dos fios gera uma carga elétrica que faz as fitas do polímero se atraírem entre si — criando uma conexão dez vezes mais forte do que a Ligação de Hidrogênio (uma das ligações moleculares mais fortes da natureza). Assim, o material final pode absorver grandes quantidades de energia antes de se romper.
Se a tecnologia for dominada, o material poderá ser extremamente útil em aplicações como veículos militares e coletes à prova de bala.
O problema é que, atualmente, as nanofibras existentes são frágeis demais. O próximo passo para os pesquisadores é entender como produzir e usar o material em grande escala.
Fonte: Info
por Gabriel Garcia 26/03/2015 11h37
Capaz de ser esticada até 7 vezes em relação a seu tamanho original, o material usa eletricidade para absorver energia Divulgação
Uma equipe de pesquisadores criou um novo tipo de nanofibra mais resistente que o kevlar e que pode ser estendida até um tamanho sete vezes maior do que o original.
O material, criado por cientistas da universidade do Texas, utiliza suas propriedades eletromecânicas para absorver energia. Assim, enquanto o kevlar consegue absorver cerca de 80 joules por grama antes de se romper, o novo material pode aguentar 98 joules por grama.
A equipe se inspirou no chamado efeito piezoelétrico, a capacidade de alguns elementos possuem de gerar tensão elétrica em resposta a uma pressão mecânica. Esse tipo de ação acontece, por exemplo, nas fibras de colágeno presentes dentro dos ossos humanos.
Os pesquisadores recriaram as fibras de colágeno ao torcer fluoreto de polivinilideno e fluoreto de polivinilideno tricloroetileno, materiais piezoelétricos, em volta das nanofibras.
Quando esticados, a tensão dos fios gera uma carga elétrica que faz as fitas do polímero se atraírem entre si — criando uma conexão dez vezes mais forte do que a Ligação de Hidrogênio (uma das ligações moleculares mais fortes da natureza). Assim, o material final pode absorver grandes quantidades de energia antes de se romper.
Se a tecnologia for dominada, o material poderá ser extremamente útil em aplicações como veículos militares e coletes à prova de bala.
O problema é que, atualmente, as nanofibras existentes são frágeis demais. O próximo passo para os pesquisadores é entender como produzir e usar o material em grande escala.
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