Você é um viciado em internet e tecnologia? Descubra no Ponto Com Ponto Br
Criado em 24/03/15 14h07 e atualizado em 24/03/15 19h32
Por Ligya Maria
Qual o limite saudável para o uso da tecnologia? Quando o uso de smartphones e computadores se torna um vicio? Esse foi o tema do programa Ponto Com Ponto Br desta segunda-feira (23), que contou com a participação do pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Paulo Annunziata Lopes.
Para o psicólogo, definir quando o uso de tecnologia se torna maléfico é um grande desafio, já que “o uso constante faz parte da nossa vida”, mas segundo ele, existem critérios para identificar o exagero: “não se trata só do tempo que a pessoa passa conectada, mas se consegue se desconectar sem ficar ansiosa; se ela faz uso do smartphone de uma forma criativa e produtiva, ou se passa horas e horas no mesmo jogo, nas redes sociais”.
Alguns sinais do "vício" em tecnologia:
Ficar desconectado gera ansiedade;
O tempo gasto no celular pode ser longo, desde que seja em atividades variadas e produtivas;
Passar horas entretido no mesmo jogo ou em uma única rede social não é bom sinal;
Deixar de participar de atividades sociais, trabalhar ou estudar para ficar conectado.
Ele lembra que outro indício é perceber se o uso está afetando o desempenho nos estudos, no trabalho, ou prejudicando outras esferas como vida social e familiar. Paulo Annunziata Lopes lembra que os problemas iniciais estão ligados à ansiedade, mas com o tempo pode gerar casos mais extremos como dificuldade de estar em ambientes sociais. Segundo pesquisador, a melhor dica para melhorar a relação com a tecnologia é perceber que "tudo tem seu tempo e sua hora", e manter uma gama variada de atividades no dia-a-dia, com tempo para trabalho, atividade físíca e reuniões sociais.
Confira aqui o áudio da entrevista completa com o pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Paulo Annunziata Lopes.
Whatsappnite
O excesso do uso do smartphones pode causar ainda doenças físicas. De acordo com o médico da Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia, Maurício Marteleto, a doença está sendo chamada de "whatsappnite", e é causada pelos movimentos repetitivos realizados na utilização do celular. O médico recomenda que as pessoas usem o smartphone com moderação e parem de digitar tudo: “é bom gravar áudios para descansar os dedos”.
O médico lembra ainda que desde os anos 80 e 90 são frequentes problemas de tendinite causados devido ao uso do teclado do computador. Segundo o ortopedista, a melhor forma de prevenir o problema, é sentar da forma correta “apoiando a coluna lombar, e o antebraço até o cotovelo. É bom também digitar por 50 minutos e descansar por 10 minutos”. Ele recomenda ainda fazer alongamentos no momento de descanso.
Fonte: EBC
Criado em 24/03/15 14h07 e atualizado em 24/03/15 19h32
Por Ligya Maria
Qual o limite saudável para o uso da tecnologia? Quando o uso de smartphones e computadores se torna um vicio? Esse foi o tema do programa Ponto Com Ponto Br desta segunda-feira (23), que contou com a participação do pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Paulo Annunziata Lopes.
Para o psicólogo, definir quando o uso de tecnologia se torna maléfico é um grande desafio, já que “o uso constante faz parte da nossa vida”, mas segundo ele, existem critérios para identificar o exagero: “não se trata só do tempo que a pessoa passa conectada, mas se consegue se desconectar sem ficar ansiosa; se ela faz uso do smartphone de uma forma criativa e produtiva, ou se passa horas e horas no mesmo jogo, nas redes sociais”.
Alguns sinais do "vício" em tecnologia:
Ficar desconectado gera ansiedade;
O tempo gasto no celular pode ser longo, desde que seja em atividades variadas e produtivas;
Passar horas entretido no mesmo jogo ou em uma única rede social não é bom sinal;
Deixar de participar de atividades sociais, trabalhar ou estudar para ficar conectado.
Ele lembra que outro indício é perceber se o uso está afetando o desempenho nos estudos, no trabalho, ou prejudicando outras esferas como vida social e familiar. Paulo Annunziata Lopes lembra que os problemas iniciais estão ligados à ansiedade, mas com o tempo pode gerar casos mais extremos como dificuldade de estar em ambientes sociais. Segundo pesquisador, a melhor dica para melhorar a relação com a tecnologia é perceber que "tudo tem seu tempo e sua hora", e manter uma gama variada de atividades no dia-a-dia, com tempo para trabalho, atividade físíca e reuniões sociais.
Confira aqui o áudio da entrevista completa com o pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Paulo Annunziata Lopes.
Whatsappnite
O excesso do uso do smartphones pode causar ainda doenças físicas. De acordo com o médico da Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia, Maurício Marteleto, a doença está sendo chamada de "whatsappnite", e é causada pelos movimentos repetitivos realizados na utilização do celular. O médico recomenda que as pessoas usem o smartphone com moderação e parem de digitar tudo: “é bom gravar áudios para descansar os dedos”.
O médico lembra ainda que desde os anos 80 e 90 são frequentes problemas de tendinite causados devido ao uso do teclado do computador. Segundo o ortopedista, a melhor forma de prevenir o problema, é sentar da forma correta “apoiando a coluna lombar, e o antebraço até o cotovelo. É bom também digitar por 50 minutos e descansar por 10 minutos”. Ele recomenda ainda fazer alongamentos no momento de descanso.
Fonte: EBC
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