segunda-feira, 25 de maio de 2015

Santander assina acordo com Segib para financiar 40 mil bolsas de estudos

Santander assina acordo com Segib para financiar 40 mil bolsas de estudos

EFE | MADRI 22 MAI 2015

O Banco Santander assinou nesta sexta-feira em Madri um acordo com a Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib) para financiar 40.000 bolsas de estudos de mobilidade até 2018 entre professores e estudantes universitários nos países da região ibero-americana.

A iniciativa da entidade financeira está emoldurada dentro do programa regional de mobilidade acadêmica impulsionado pela Segib, cujo objetivo é que até 2020, pelo menos 200.000 estudantes, professores e pesquisadores ibero-americanos ampliem seus conhecimentos em países da região.

A secretária-geral da Segib, Rebeca Grynspan, e o executivo-chefe do Santander, José Antonio Álvarez, firmaram acordo para financiar 40 mil bolsas de
A secretária-geral da Segib, Rebeca Grynspan, e o executivo-chefe do Santander, José Antonio Álvarez, firmaram acordo para financiar 40 mil bolsas de estudos nos países da região ibero-americana. EFE/Chema Moya
A secretária-geral da Segib, Rebeca Grynspan, destacou hoje a "importância" deste programa e declarou que "não se consegue desenvolvimento sem estabilidade social".

Grynspan já havia anunciado a decisão de promover um programa similar ao Erasmus europeu durante a abertura do 3º Encontro Internacional de Reitores Universia, que foi realizado no Rio de Janeiro em julho de 2014 e ganhou forma cinco meses mais tarde na Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado e de governo realizada em Veracruz (México).

O executivo-chefe do Santander, José Antonio Álvarez, ressaltou o "compromisso" desta entidade com a educação e explicou que a América Latina "faz parte do DNA do Santander".

"Investir em educação é investir no futuro das pessoas", disse Álvarez.

Em seu discurso, o conselheiro explicou que 34% dos jovens que participaram de programas de estudos fora de seus países de origem nunca tinha estado no exterior e defendeu a criação de uma sociedade "mais aberta e competitiva".

Nessa mesma linha, Rebeca Grynspan lembrou que dois terços dos universitários latino-americanos vêm de famílias que não cursaram estudos superiores e salientou que as universidades "já não são para a elite".

Por sua parte, o secretário-geral da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) para a Educação, a Ciência e a Cultura, Paulo Speller, disse que a internacionalização da educação é "básica e fundamental".

Além disso, José Antonio Álvarez elogiou o trabalho da Universia, patrocinada pelo Santander e que abrange a maior rede mundial de universidades de fala hispânica e portuguesa.

A rede, integrada por 1.216 instituições de educação superior de 23 países ibero-americanos, conta com 14 milhões de alunos e professores e dessas 1.216 instituições, 825 estão na América Latina, motivo pelo qual Álvarez disse que o Santander está "convencido do impacto estratégico que a iniciativa terá na região".

O objetivo mais próximo da Segib é pôr em funcionamento uma plataforma virtual para a mobilidade ibero-americana e, segundo disse Grynspan, "integrar e articular melhor as aprendizagens".

A titular da Secretaria Geral Ibero-Americana explicou que na América há muitas iniciativas de educação como o Ciência sem Fronteiras, no Brasil, mas que todas elas precisam "estar unidas".

Fonte: EFE

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