sexta-feira, 15 de maio de 2015

Universidade chilena investiga alunos por "colarem" em prova pelo Whatsapp

Universidade chilena investiga alunos por "colarem" em prova pelo Whatsapp

EFE | SANTIAGO 15 MAI 2015

A Universidade Católica do Chile investiga cerca de 50 alunos que teriam "colado" em um uma prova através de um grupo do Whatsapp no qual compartilhavam as respostas.

O caso aconteceu no dia 4 de maio em uma prova de eletricidade e magnetismo do curso de Engenharia da instituição. Os envolvidos usaram um grupo do Whatsapp chamado "Churrasco de família" para divulgar as respostas.

O caso aconteceu em uma prova de eletricidade e magnetismo do curso de Engenharia. EFE/Andrew Gombert
O caso aconteceu em uma prova de eletricidade e magnetismo do curso de Engenharia. EFE/Andrew Gombert

A professora percebeu o que estava acontecendo e denunciou o caso às autoridades da universidade, que abriu um inquérito. Juan Carlos de la Llera, decano da Faculdade de Engenharia, afirmou à imprensa local que 18 alunos já reconheceram que "colaram" no exame, mas a suspeita é de que o número de estudantes envolvidos chegue a 50.

"Estes alunos se entregaram antes de saber que a universidade iria levar adiante um processo. Vieram pessoalmente, com muita preocupação e sentindo culpa", disse De la Llera.

O reitor da Universidade Católica, Ignacio Sánchez, repudiou com veemência o caso e o considerou "muito grave".

"O mais importante é a tolerância zero de estudantes, diretores e a universidade para expressar, com força e convicção, que o plágio acadêmico não pode ser tolerado", afirmou.

A investigação interna do caso deve durar dois ou três meses, e os alunos que colaram podem ser expulsos da universidade.

"A punição mínima seria uma advertência, e a máxima é a expulsão", disse o decano da Faculdade de Engenharia, que, no entanto, considerou que tirá-los da universidade seria "exagerado".

Fonte: EFE

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