Alemães criam tecnologia de realidade virtual que permite sentir impactos

Alemães criam tecnologia de realidade virtual que permite sentir impactos

por FILIPE GARRETT
Para o TechTudo

 
Pesquisadores do Instituto Hasso Plattner, na Alemanha, criaram um tipo de pulseira que torna a experiência de uso da realidade virtual mais imersiva. Batizada de Impacto, ela tem a função dela é dar ao usuário sensações físicas de impacto durante o uso de um headset, como o Oculus Rift. Usando retorno háptico e estímulo elétrico muscular, o protótipo já permite a simulação de diversos tipos e intensidades de impacto.
O principal mecanismo de ação da Impacto é o estímulo elétrico que age nos músculos do usuário. Com a aplicação de uma corrente elétrica pequena, o dispositivo pode causar a contração muscular do braço para simular um golpe mais intenso. Com retorno háptico simples, o dispositivo reproduz sensações mais sutis.
Pulseira emite corrente elétrica que provoca contração muscular para simular impactos (Foto: Reprodução/YouTube)Pulseira emite corrente elétrica que provoca contração muscular para simular impactos (Foto: Reprodução/YouTube)
No processo de desenvolvimento, os pesquisadores da instituição alemã usaram um jogo de computador de boxe e uma unidade do Oculus Rift. A meta foi criar uma simulação que desse ao usuário variadas intensidades de impactos físicos, sempre em compasso com aquilo que o jogador vê nas telas do headset de realidade virtual.
De acordo com as observações dos cientistas, assim que o jogador sente o impacto, em conjunto com a simulação que ele vê pelo Oculus Rift, sua reação natural é a de mover o braço para longe, como seria natural numa luta de verdade. O vídeo abaixo mostra um pouco dessas reações:

Por consistir apenas num tipo de pulseira, o Impacto reproduz sensações físicas apenas na área de contato, no braço. Simulações mais complexas dependeriam de acessórios que cobrissem outras áreas do corpo.
O Impacto foi criado como um exercício no interior do instituto alemão. Não há previsão para que o protótipo seja tornado um produto comercial, mas vale ressaltar que todas as tecnologias empregadas no seu funcionamento já existem, o que tornaria a criação de versões comerciais mais complexas possível no médio prazo.
Fonte: TechTudo

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