Programa vai incentivar intercâmbio acadêmico entre países da América Latina
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Programa vai incentivar intercâmbio acadêmico entre países da América Latina
Criado em 30/11/15 12h44
e atualizado em 30/11/15 12h40
Por Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil
Edição:Denise Griesinger
Fonte:Agência Brasil
A secretária-geral
Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, defendeu a importância de programas de
intercâmbio acadêmico na formação do estudante. “A América Latina é a
região com menor índice de mobilidade acadêmica no mundo”, afirmou a
costarriquenha que veio ao Brasil para articular agendas de cooperação
com o governo brasileiro. Em entrevista à Agência Brasil,
Rebeca falou sobre o programa Aliança pela Mobilidade Acadêmica
Ibero-americana, uma iniciativa que vai possibilitar a estudantes e
pesquisadores dos 22 países da América Latina, além de Portugal, Espanha
e Andorra, fazer intercâmbios acadêmicos. Ela estima que o programa já
estará em curso no primeiro trimestre de 2016. Segundo Rebeca, o
programa vai possibilitar, pela primeira vez, que um número
significativo de pessoas estudem, por um período, ou façam práticas
laborais em outro país. “Queremos chegar a 200 mil intercâmbios até
2020”. “Enquanto que na Ásia 7,5% dos estudantes têm uma
experiência educativa fora do país, aqui [América Latina] é apenas 1%.
Queremos que essas experiências sejam de qualidade, que os créditos
[pontuação das matérias] sejam reconhecidos mutuamente e que seja
acessível para os grupos de menor renda que estão na universidade”,
afirmou Rebeca. O programa é desenvolvido em parceria com a
Organização dos Estados Ibero-americanos e com o Conselho Universitário
Ibero-americano e está em fase de consolidação de parcerias. Segundo
Rebeca, o banco Santander já se comprometeu a patrocinar 40 mil bolsas
de estudo até 2020. Laboratório de Inovação Cidadã A
secretária participou ontem (29) do encerramento do Laboratório de
Inovação Cidadã, no Rio de Janeiro. O Laboratório reuniu 120
pesquisadores e estudantes de 14 países ibero-americanos para o desenvolvimento de projetos de inovação.
A iniciativa é uma parceria da Secretaria-Geral Ibero-Americana com o
Ministério da Cultura brasileiro. A primeira edição foi no ano passado,
no México. Rio
de Janeiro - Pesquisadores ibero-americanos desenvolveram projetos de
inovação cidadã em evento realizado na semana passada, no Palácio
Gustavo Capanema, centro do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil Entre
os projetos que estão sendo desenvolvidos, há um que chama a atenção
pelo momento delicado que o país vive – com aumento do número de casos
de microcefalia, possivelmente relacionados à infecção por vírus zika. A
ideia inovadora é a criação de um aplicativo de celular que faz a
contagem automática de ovos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya. “As
amostras [atualmente] são contadas manualmente, precisam de técnicos
especializados, lupas e luvas. O que queremos é expandir essa tecnologia
para o uso da sociedade”, explicou o analista ambiental Odair
Scatoline, um dos executores do projeto. “Estamos desenvolvendo um
aplicativo em que cidadãos comuns podem utilizar o celular e,
semanalmente, fotografar os ovos e enviar a um servidor na web, onde será feita uma contagem automatizada desses ovos e disponibilizada em um mapa”.
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