Tabela periódica ganha quatro novos elementos químicos
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Tabela periódica ganha quatro novos elementos químicos
04/01/2016 17h13 Brasília
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Tabela periódica sem os novos elementosIUPAC A
tabela períodica ganhou quatro novos elementos químicos, conforme
anunciado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Por enquanto, os elementos são identificados por nomes temporários e
pelos números atômicos 113, 115, 117 e 118, mas deverão ganhar nomes e
símbolos permanentes. A IUPAC convidou os descobridores dos elementos do
Japão, Rússia e Estados Unidos para apresentarem sugestões. A
tabela periódica é uma forma de organizar todos os elementos químicos
conhecidos de acordo com suas propriedades e de mostrar algumas
informações sobre eles. Com a tabela, é possível prever as
características e propriedades desses elementos. Os nomes e
símbolos propostos serão verificados pela Divisão de Química Inorgânica
da IUPAC quanto a coerência, possibilidade de tradução para outras
línguas e possibilidade de uso prévio em outros casos. Os novos
elementos podem ser batizados, por exemplo, em referência a conceitos
mitológicos, minerais, lugares ou países e até mesmo em homenagem a
algum cientista. Após a aprovação da Divisão, os nomes e símbolos
de duas letras serão apresentadas para análise do público por cinco
meses, antes do mais alto órgão de IUPAC, o Conselho, tomar uma decisão
final sobre os nomes que serão introduzidos na Tabela Periódica dos
Elementos. Os nomes e símbolos temporários são ununtrium (Uut-113), ununpentium (Uup-115), ununseptium (Uus-117) e ununoctium (Uuo-118). Tabela periódica com os novos elementosIUPAC Os
números dos elementos correspondem aos números atômicos, ou seja, a
quantidade de prótons que existem no núcleo desses elementos. Cada um
dos elementos químicos que compõe o universo como o conhecemos é
composto por pequenas partículas chamadas átomos, formadas por um núcleo
- de prótons e neutrons - orbitado por elétrons. O
elemento 113 foi descoberto pelo grupo colaborativo japonês Riken. Já os
115 e 117 foram descobertos por uma colaboração entre o Instituto Unido
de Pesquisa Nuclear em Dubna, Rússia, Laboratório Nacional Lawrence
Livermore, na Califórnia, Estados Unidos, e Laboratório Nacional Oak
Ridge, em Tennessee, Estados Unidos. Os dois primeiros
laboratórios foram também responsáveis pelo descobrimento do 118. Esses
grupos serão responsáveis pelas sugestões dos nomes. Artigos detalhando as descobertas serão publicados no início deste ano na revista científica Pure and Applied Chemistry (PAC), em tradução livre Química Pura e Aplicada.
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