11 tecnologias curiosas que podem substituir as senhas
23/03/2016
“Senha incorreta”. Se você usa a internet, provavelmente já viu essa frase mais vezes do que gostaria. Por mais que existam maneiras de amenizar um pouco o problema de esquecer suas senhas, a necessidade de lembrá-las continua sendo uma constante na internet.
Naturalmente, a frequência com que usuários esquecem senhas pode gerar problemas. E muitas empresas grandes, como o Google e a Microsoft, estudam atualmente maneiras de substituir as tradicionais palavras de acesso por outros métodos de autenticação.
A maioria deles envolve alguma forma de autenticação
biométrica, como impressões digitais ou escaneamento de íris. Mas além
dessas opções mais conhecidas, uma série de alternativas bastante
curiosas para senhas também vem sendo pesquisada. Confira abaixo:
Selfies
Se computadores já são capazes de identificar nossos rostos
em fotos, por que não usar isso para substituir senhas? Essa é uma das
ideias que empresas como a MasterCard
estão explorando para autorizar pagamentos. Na hora de completar uma
transação, basta o usuário tirar uma selfie com o smartphone para
confirmar que é ele mesmo. Para evitar que outras pessoas usem uma foto
do dono da conta para burlar o sistema, a Amazon também avalia exigir
que o usuário dê uma piscadinha para fechar o negócio.
Pílulas
Engolir pílulas pode não ser muito legal, mas pode ser
melhor do que precisar memorizar senhas. Alguns anos atrás, a
vice-presidente de projetos e tecnologia avançada do Google, Regina
Dugan, descreveu um sistema
que permitia autenticação digital por meio de pílulas. Funciona assim: a
pílula, após ser ingerida e se misturar com ácidos estomacais, emitiria
um sinal que se conectaria a computadores. Assim, apenas pessoas que a
tivessem ingerido poderiam ter acesso a determinadas áreas ou sistemas.
Tatuagens digitais
A mesma Regina Dugan do Google que conceitualizou o método anterior também teve outra ideia interessante
para substituir senhas: tatuagens digitais temporárias. Elas seriam
adesivos feitos com circuitos e sensores flexíveis, e poderiam ser
usadas por até uma semana. Na época, elas estavam sendo feitas em
parceria com a empresa MC10.
Dispositivos vestíveis
Aparelhos como o Apple Watch conseguem coletar uma série de
informações biométricas sobre o usuário, tais como padrões de sono e
ritmo cardíaco. O próximo passo seria utilizar esses dados para
identificar pessoas. Afinal, ritmos cardíacos possuem variações pequenas
que, acumuladas, podem ser usadas ao menos para identificar
negativamente pessoas. Mas além disso, empresas como o Google também
avaliam a criação de “anéis criptografados” para substituir as senhas. Esses aparelhos dariam acesso digital a sites e serviços para qualquer pessoa que estivesse usando-os.
Implantes
Pode parecer bastante radical, mas já existe um procedimento
que permite implantar um pequeno chip de RFID debaixo da pele. Assim,
qualquer sistema de identificação por radiofrequência pode reconhecer
instantaneamente a pessoa. Numa analogia grosseira, esse processo seria
semelhante a implantar o seu crachá do trabalho ou o seu bilhete único
debaixo da pele.
Sua voz
Após aparecer em inúmeros filmes de ficção científica, a
identificação de pessoas por voz pode se tornar uma realidade no futuro.
Na Grã-Bretenha, o HSBC já utiliza
um sistema de identificação por voz em sua linha de atendimento
telefônico. Ele analisa o ritmo, a cadência e a pronúncia do falante
para saber com precisão se a pessoa que está ligando realmente é quem
ela diz ser. E mesmo um imitador profissional não conseguiria copiar a
“impressão vocal” de outra pessoa bem o suficiente para burlar o
sistema.
Seu ouvido
Assim como as nossas impressões digitais e as nossas íris,
as nossas cavidades auriculares - os canais de dentro do nosso ouvido -
são únicos. Com um fone de ouvido especial, seria possível emitir um
sinal para dentro do ouvido e, a partir das reverberações do som,
identificar o formato preciso do canal (e, com isso, a pessoa). A
empresa japonesa de tecnologia NEC espera disponibilizar esse método de autenticação dentro dos próximos anos.
Suas ondas cerebrais
Além de olhos, dedos e ouvidos únicos, todos nós também
temos padrões de atividade cerebral completamente impossíveis de se
imitar. Pesquisadores da Universidade de Binghamton conseguiram desenvolver um método de captar essa “impressão cerebral”
das pessoas e, em seguida, usá-la como método de identificação. O
processo demora algum tempo e exige o uso de eletrodos, o que torna
improvável que ele um dia chegue a smartphones, por exemplo, mas a
tecnologia ainda poderia ser usada para centros de pesquisa militar ou
locais que guardam informações sigilosas.
A forma como você anda
Outra maneira de substituir senhas em situações de acesso a
locais seria analisando o andar das pessoas. As peculiaridades da
maneira como andamos são suficientes para nos identificar. Um
dispositivo como um bracelete ou tornozeleira poderia registrar
informações sobre nossa caminhada e usar esses dados como método de
autenticação. De maneira semelhante, uma câmera semelhante ao Kinect
também conseguiria reconhecer pessoas assim.
A forma como você senta
No Japão, alguns pesquisadores
estão avaliando uma forma bastante curiosa de identificação biométrica:
o traseiro das pessoas. Eles criaram um tapetinho especial com sensores
que consegue avaliar a forma como a pressão é distribuída sobre ele (ou
seja, o formato do traseiro). Por mais estranho que pareça, ele poderia
ser integrado a carros, por exemplo, para impedir que eles fossem
dirigidos por qualquer pessoa cujo traseiro não fosse previamente
cadastrado.
A forma como você digita
Não importa qual senha voce digite, a forma como você a digita já é suficiente para identificar você. Pesquisadores da DARPA há muito tempo avaliam
a possibilidade de identificar usuários de computadores com base na
maneira como eles teclam: quão rapidamente eles digitam e quanto tempo
eles seguram cada tecla, por exemplo. Seria um método de autenticação
bastante seguro, já que imitar a maneira como uma pessoa digita é ainda
mais difícil que adivinhar sua senha.
via Business Insider
via Business Insider
Fonte: Olhar Digital
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