E-books já foram lidos por 26% dos brasileiros, diz pesquisa
Pesquisa foi feita pelo Ibope, sob encomenda do Instituto Pró-Livro. Levantamento mostra evolução do total de leitores no Brasil.
Por Mariana Nogueira, Do G1, em São Paulo (* Sob supervisão de Ardilhes Moreira)
Os livros digitais já foram lidos por 26% dos entrevistados ouvidos
pela 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo
Ibope sob encomenda do Instituto Pró-Livro.
A pesquisa apontou que o
número de leitores no Brasil cresceu 6% entre 2011 e 2015
, e que o total de livros lidos nos três meses anteriores à pesquisa foi de 2,54 obras.
Entre os chamados "Leitores" o percentual de quem já leu livro digital é
34%. E já entre quem gosta muito de ler, 38%. A metodologia da pesquisa
considera como leitor, aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo menos
um livro nos últimos três meses.
O celular foi o dispositivo de leitura mais comum, usado por 56% dos
leitores de livros digitais. Na sequência aparecem: computador (49%),
tablet (18%), leitores digitais, como Kindle, Kobo e Lev (4%).
Entre as formas de acesso, 88% afirmaram ter baixado gratuitamente na
internet e 15% disseram ter pago o download. Livros de literatura, como
contos, romances ou poesias são os preferidos, com 47, logo depois
seguidos por livros técnicos, para formação profissional, com 33%.
"Entre aqueles que leem livros digitais, 91% são considerados leitores
pelos critérios da pesquisa, ou seja, leram pelo menos um livro inteiro
ou em partes nos 3 meses anteriores à pesquisa. Em relação à edição de
2011, houve um crescimento significativo da proporção de pessoas que já
ouviram falar em livros digitais, 11 pontos percentuais. Entre esses,
cerca de um quarto já leu algum livro digital", aponta o estudo.
Metodologia
A edição 2016 é a quarta edição da pesquisa, que teve também outras publicações referentes a dados coletados nos anos de 2000, 2007, 2011. A pesquisa teve abrangência nacional, com 5012 entrevistas pessoais, feitas nos domicílios dos entrevistados entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Foram ouvidos brasileiros a partir de 5 anos, alfabetizados ou não.
A edição 2016 é a quarta edição da pesquisa, que teve também outras publicações referentes a dados coletados nos anos de 2000, 2007, 2011. A pesquisa teve abrangência nacional, com 5012 entrevistas pessoais, feitas nos domicílios dos entrevistados entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Foram ouvidos brasileiros a partir de 5 anos, alfabetizados ou não.
Perfil da amostra
Entre os ouvidos pela pesquisa em 2015, 8% se declarou "não alfabetizado" ou que "não frequentou escola formal". Outros 21% disseram ter ensino fundamental I (1º ao 5º ano), 25% declararam ter o fundamental II (6º ao 9º ano), 33% o ensino médio e 13% o ensino superior.
Entre os ouvidos pela pesquisa em 2015, 8% se declarou "não alfabetizado" ou que "não frequentou escola formal". Outros 21% disseram ter ensino fundamental I (1º ao 5º ano), 25% declararam ter o fundamental II (6º ao 9º ano), 33% o ensino médio e 13% o ensino superior.
Responsável pela pesquisa, o Instituto Pró-Livro (IPL) foi criado em
2006 pelas entidades do setor do livro – Associação Brasileira de Livros
Escolares (Abrelivros), Câmara Brasileira de Livros (CBL) e Sindicato
dos Editores de Livros (SNEL). É mantido por contribuições dessas
entidades e de editoras, com o objetivo principal de fomento à leitura e
à difusão do livro.
Desde a segunda edição o Instituto adotou metodologia que considera as
orientações do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e
no Caribe (Cerlalc), da Unesco, e pela Organização dos Estados
Ibero-americanos (OEI). O objetivo foi buscar um padrão internacional de
medição que permita eventuais comparações e estudos sobre a questão da
leitura nos países da região.
Fonte: G1 Tecnologia
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