Pesquisador do Inpa recebe royalties por invenção
Graziele Bezerra
O alemão Roland Vetter é o primeiro pesquisador do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) a receber royalties por uma
invenção. O retorno financeiro, pode variar de 5% a um terço sobre o
faturamento do produto comercializado. O percentual está estabelecido em
lei.
O valor será creditado a partir de junho e poderá ser aplicado em novos estudos. Vetter criou o Água Box, um sistema de desinfecção solar de água que nasceu de uma demanda do povo indígena Deni, do Amazonas.
A confecção do aparelho começou em 2005, quando 11 crianças daquela etnia indígena morreram de doenças diarreicas, causadas por vírus, bactérias e parasitas. A máquina pesa 13 quilos e é capaz de purificar até 400 litros de água por hora, utilizando energia solar e bateria.
A vida útil da lâmpada ultravioleta é de 10 mil horas, o equivalente a três anos de duração. Cada aparelho tem condições atender até 300 pessoas com água potável. Hoje a tecnologia é administrada e comercializada pela empresa Qluz Ecoenergia, a um custo de R$ 14 mil a unidade.
Além de atender comunidades indígenas na Amazônia, o purificador já foi exportado para Nampula, na África. Em novembro do ano passado, uma parceria com o Exército Brasileiro possibilitou a adaptação do purificador para uma mochila para ser usado por militares em operações de selva.
Fonte: EBC
O valor será creditado a partir de junho e poderá ser aplicado em novos estudos. Vetter criou o Água Box, um sistema de desinfecção solar de água que nasceu de uma demanda do povo indígena Deni, do Amazonas.
A confecção do aparelho começou em 2005, quando 11 crianças daquela etnia indígena morreram de doenças diarreicas, causadas por vírus, bactérias e parasitas. A máquina pesa 13 quilos e é capaz de purificar até 400 litros de água por hora, utilizando energia solar e bateria.
A vida útil da lâmpada ultravioleta é de 10 mil horas, o equivalente a três anos de duração. Cada aparelho tem condições atender até 300 pessoas com água potável. Hoje a tecnologia é administrada e comercializada pela empresa Qluz Ecoenergia, a um custo de R$ 14 mil a unidade.
Além de atender comunidades indígenas na Amazônia, o purificador já foi exportado para Nampula, na África. Em novembro do ano passado, uma parceria com o Exército Brasileiro possibilitou a adaptação do purificador para uma mochila para ser usado por militares em operações de selva.
Fonte: EBC
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