IBM cria método que transforma lixo
eletrônico em plástico para uso médico
Por Redação | em 29.06.2016 às 15h49
Pesquisadores da IBM desenvolveram um novo processo de reciclagem que
consegue transformar lixo eletrônico vindo da indústria de tecnologia e
os policarbonatos usados para fazer smartphones e CDs em um plástico não
tóxico seguro e, além disso, suficientemente forte para uso médico.
Os policarbonatos geram preocupações consideráveis sobre os efeitos
dessa química no cérebro, pois são conhecidos por lixiviação do BPA à
medida que se decompõem.
Eles são encontrados em telas LED, aparelhos de
Blu-ray, lentes de óculos, utensílios para a cozinha e equipamentos de
armazenamento doméstico, entre outros objetos.
Durante o processo, os pesquisadores produziram um novo plástico que é
ainda mais resistente que o policarbonato em termos de temperatura e
resistência química, adicionando reagente de fluoreto, uma substância
similar a fermento em pó, e calor.
Com o resultado, eles constataram que
é seguro o suficiente para uso em purificação de água, equipamento
médico, e até mesmo fibras óticas.
“Enquanto se previne que esses plásticos entrem em terras, nós
reciclamos simultaneamente a substância em um novo tipo de plástico –
seguro e forte o bastante para purificar nossa água e produzir
equipamento médico”, disse Jeannette Garcia, uma das pesquisadoras da
IBM envolvidas no projeto. “É um ganho ambiental com muitas vertentes”,
completou.
Após a descoberta, o Proceedings of the National Academy of Sciences
publicou um artigo durante essa semana descrevendo os detalhes sobre o
projeto. Por fim, os profissionais da companhia combinaram modelos
preditivos e trabalho experimental no laboratório para descobrir a nova
abordagem de reciclagem.
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