quinta-feira, 23 de junho de 2016

Parlamento Europeu quer classificar robôs como "pessoas eletrônicas"

Parlamento Europeu quer classificar robôs como "pessoas eletrônicas" 

Por Redação | em 22.06.2016 às 11h34 Robôs 

Robôs

Os robôs estão, aos poucos, ganhando cada vez mais espaço entre nós. 
Muitos deles realizam tarefas sozinhos, sem precisar de qualquer tipo de ajuda de um humano. Observando essa tendência e o avanço de tecnologias robóticas, o Parlamento Europeu propôs em uma moção, datada de 31 de maio, que defende que os robôs devem ser considerados "pessoas eletrônicas". 
Com a novidade, os robôs passariam a ter direitos e obrigações a cumprir, especialmente relacionados às leis trabalhistas. 
A classificação de "pessoas eletrônicas" poderia regulamentar até que nível os robôs poderiam estar presentes dentro das empresas, diminuindo o receio crescente de que grande parte da força de trabalho possa ser substituída por máquinas no futuro, causando um aumento relevante do desemprego. 
A comissão deixa claro "que ao menos os robôs autônomos mais sofisticados poderiam ser estabelecidos tendo o status de pessoas eletrônicas, com direitos e obrigações específicas". 
Com isso, cada robô seria registrado em um sistema único, com o objetivo de facilitar o controle sobre a quantidade de máquinas e aplicação de regras pelos governos. 
A moção defende, ainda, que as organizações declarem o valor que estão economizando com a substituição de pessoas por robôs para tentar evitar uma desestruturação nos programas de seguridade social. 
Patrick Schwarzkopf, diretor do departamento de robótica e automação da VDMA, afirmou que a inclusão de direitos e deveres para os robôs não faz sentido agora, já que é "algo que pode acontecer em 50 anos". 
"Nós pensamos que seria muito burocrática e impediria o desenvolvimento da robótica", declarou. Para que a ideia possa se tornar realidade, o Parlamento Europeu precisa persuadir os políticos do bloco a apoiar a causa, visto que o órgão não tem autoridade de propor leis no continente. 
Fonte: Reuters

Fonte: Canaltech

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