PrograMaria: projeto incentiva o
empoderamento feminino por meio da programação
Por Redação | em 27.06.2016 às 12h37
Aos poucos, a imagem de que computação, física e programação são cursos
exclusivamente masculinos está mudando, mesmo com grande resistência.
Depois de ouvir de uma colega de trabalho que era "burra" e que nunca
aprenderia a fazer um site para a web, a jornalista Iana Chan decidiu
criar um clube de programadoras para mostrar que as mulheres podem, sim,
programar.
A iniciativa chamada PrograMaria tem cursos de introdução à linguagem
JavaScript, lógica da programação e aulas que ensinam a utilizar
diversas ferramentas necessárias para a criação de um site.
De acordo
com o site do projeto, sua missão é "empoderar meninas e mulheres por
meio da tecnologia".
Segundo pesquisa do IBGE, apenas 22% dos estudantes de Ciências da
Computação são mulheres.
Assim, o grupo pretende atacar dois coelhos com
uma cajadada só: aumentar a diversidade no curso e fornecer mão de obra
especializada.
A primeira turma do PrograMaria teve inicio neste mês e conta com 30
participantes.
Para suprir a procura pelo curso, seria necessário a
criação de 30 turmas, de acordo com a idealizadora do projeto.
Mesmo com pouco tempo de existência, a iniciativa foi premiada pelo
Google, pelo programa Tech Sampa, da Prefeitura de São Paulo, e pela
Rede Mulheres Empreendedoras.
Além disso, Intel, Fiap e Caelum, local
onde as aulas acontecem, também são parceiras do programa.
A próxima turma deve ter início em agosto e, até o momento, já tem uma
rede com 300 empreendedoras, programadoras, designers e voluntárias As
aulas acontecem aos sábados, das 9h às 16h30.
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