Cerca de 3,9 bilhões de pessoas ainda não tem acesso à Internet
IDG News Service
25/07/2016 - 11h14
Segundo levantamento da ONU, 53% da população mundial não tem conexão à rede. Mulheres também tem menos acesso em comparação a homens
Cerca de 3,9 bilhões de pessoas ou 53% da população ainda estará offline até o final deste ano, estima a International Telecommunication Union (ITU), agência que integra as Nações Unidas. Até mesmo na Europa, a região mais conectada do globo, 20,9% de todas as pessoas não se encontram online. Na África, o continente menos conectado, 74,9% estão sem acesso à rede.
Esses número é dado pelo relatório anual da ITU, que faz parte da Nações Unidas. O levantamento também mostrou que há ainda uma grande divisão entre países ricos e pobres, e uma distância crescente entre homens e mulheres. Mostra que esforços de companhias como o Google e Facebook para expandir a conexão a mais pessoas pode levar um bom tempo.
Enquanto mais de quatro de cinco pessoas em países desenvolvidos usam a Internet, apenas 40% desses têm acesso em países em desenvolvimento. Em países como Haiti, Yemen, Myanmar e Etiópia – apenas 15,2% das pessoas estão online.
O custo torna mais difícil levar conexão a alguns países. A ITU diz que a tecnologia tem se tornado mais acessível em países em desenvolvimento desde 2011, mas se mantém distante na maioria dos países considerados pobres. Pela definição da ITU, isso significa que o serviço de Internet custa mais do que 5% da média salarial mensal da população.
A internet móvel é a forma mais comum de acesso e está crescendo a taxas de dois dígitos em países em desenvolvimento, atingindo quase 41% da população enquanto já chegou aos 90% em países desenvolvidos.
Apesar do seu potencial, a Internet das Coisas ainda não integra parte desse cenário na maioria dos lugares. O índice de assinaturas para dispositivos móveis do tipo M2M (máquina para máquina) atingiu 22% mundialmente, apesar de que em alguns países a conexão M2M está ganhando peso. Neste caso, os países que se destacam são a Suécia, Nova Zelândia e Noruega.
Fonte: IDG
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