terça-feira, 26 de julho de 2016

Inaugurado laboratório para avaliar e reduzir impactos das mudanças climáticas na Amazônia

Inaugurado laboratório para avaliar e reduzir impactos das mudanças climáticas na Amazônia

Com recursos do MCTIC, Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre está instalado na Universidade do Estado do Amazonas. Objetivo é contribuir para a elaboração de políticas públicas de mitigação de eventos extremos, como secas e enchentes.

Por Ascom do MCTIC
Publicação: 20/07/2016 | 00:32
Última modificação: 20/07/2016 | 00:03
 
Pesquisar os eventuais impactos causados pelo desmatamento e pela emissão de gases do efeito estufa na região amazônica. Esta é a função do Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre (Labclim), inaugurado em julho na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações investiu R$ 264 mil no laboratório por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Agência Nacional de Águas (ANA) também contribuiu para a construção do Labclim.
"O laboratório tem como objetivo realizar simulações numéricas dos modelos climáticos para avaliar qual o papel do desmatamento na Amazônia e do aumento dos gases do efeito estufa nos recursos hídricos, tais como chuvas, transporte de umidade e nível dos rios", explicou o coordenador do Labclim, Francis Wagner Correia.
Segundo ele, as pesquisas poderão ajudar no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas. "O foco dessas pesquisas, além de gerar conhecimento científico sobre as variações do clima futuro da bacia amazônica, é contribuir para compreender os riscos e as vulnerabilidades e quais são os impactos em setores estratégicos, tais como agricultura, ecossistemas, geração de energia, eventos extremos associados com a seca e enchentes na Amazônia, e também de que forma isso vai impactar os povos e as comunidades vulneráveis", destacou.
As pesquisas serão realizadas em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS). "O Inpe gentilmente nos cedeu os modelos climáticos que trabalhamos na Universidade do Estado do Amazonas e será o nosso apoio no ajuste e nas simulações numéricas do clima futuro", disse.
O laboratório também conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que concedeu 16 bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. 
 
Fonte: MCTIC


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