quarta-feira, 27 de julho de 2016

Os livros que professores da Harvard Business School indicam

Os livros que professores da Harvard Business School indicam

Ana Pinho, do Na prática
Thinkstock
mulher e livros
Moça e livros: Paul Theroux, escritor de viagens, é um dos indicados

São Paulo — Em boa parte do hemisfério norte, como nos EUA, junho marca o fim do ano escolar. Alunos e professores aproveitam então as férias de verão, que só terminam em meados de setembro. Anualmente, a Harvard Business School pergunta a alguns de seus acadêmicos quais livros eles escolheram para relaxar. E como mesmo nas férias Harvard ainda é Harvard, não espere um best-seller qualquer.
O Na Prática traduziu a lista, que está disponível a seguir. Alguns dos títulos citados – dos autores Toni Morrison, Paul Theroux e Amartya Sen – estão disponíveis também em português.
1. Elizabeth Alexander, Toni Morrison e Peter Frankopan

“The Light of the World: A Memoir”, de Elizabeth Alexander, é a escolha do professor de marketing Rohit Deshpande. “Gosto muito de sua poesia. O livro é uma história de amor sobre sua vida com seu marido, que era um pintor”, escreve ele.
Em seguida, Deshpande pretende reler “Amada”, inspirado por uma palestra recente da autora Toni Morrison, vencedora do Nobel de Literatura, e terminar com “The Silk Roads: A New History of the World”, de Peter Frankopan, que trata da importância da lendária rota da seda nos dias de hoje.
2. Karl Ove Knausgård, Jon Wertheim & Sam Sommers e Dan Wegner & Kurt Gray

Professor titular de administração de empresas, Michael Norton foi conciso em suas explicações. “São três livros muito diferentes, mas cada um tem insights surpreendentes sobre a psicologia e o comportamento humanos”, diz. As obras são: o quinto volume da série Minha Luta, de Karl Ove Knausgård; This is Your Brain on Sports, de Jon Wertheim e Sam Sommers; e The Mind Club, de Dan Wegner and Kurt Gray.
3. Kim Stanley Robinson e Amartya Sen

Também professor de administração de empresas, Matthew Weinzierl escolheu temas diferenciados. O primeiro é a trilogia “Red Mars/Green Mars/Blue Mars”, de Kim Stanley Robinson. “Para quem está animado com os planos de Elon Musk para a colonização de Marte, são fantasias sofisticadas sobre como isso pode ser a curto e a longo prazo”, diz. Outro autor criativo é Amartya Sen. Seu “A Ideia de Justiça” é descrito por Weinzierl como “uma obra-prima de um das economistas filosóficos mais importantes de todos os tempos”.
4. Parag Khanna e Paul Theroux
John Macomber, professor convidado de administração de empresas, escolheu dois títulos de não-ficção. O primeiro é “Connectography”, de Parag Khanna, um pensador global. “O trabalho desenvolve a premissa de que as conexões físicas, econômicas e culturais entre cidades são mais importantes que as fronteiras nacionais tradicionais – ou as conexões digitais efêmeras”, explica, destacando a apresentação visual de mapas e dados. “Devido ao recente voto do Brexit e às eleições americanas que vem por aí, a ideia que conexões determinam o futuro – e que as fronteiras determinaram o passado – também ajuda a começar uma conversa, pelo menos.”

A outra escolha é “O Safári da Estrela Negra”, do escritor de viagens Paul Theroux. Trata-se de sua jornada de Cairo a Cidade do Cabo, feita por terra e por meio de transporte público. “A rota inclui não só Egito como Somália, Sudão do Sul, a República Democrática do Congo e mais. Esse evocativo relato de fato abre os olhos.”
5. Robert Wachter e Joshua Angrist & Jörn-Steffen Pischke
Ariel Stern, professora de administração de empresas, escolheu “The Digital Doctor: Hope, Hype, and Harm at the Dawn of Medicine’s Computer Age”, de Robert Wachter, que trata da complexidade e do potencial na área de saúde no século 21. Outro título da lista é “Mastering ‘Metrics: The Path from Cause to Effect”, de Joshua Angrist e Jörn-Steffen Pischke.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal de carreira da Fundação Estudar

Fonte: EXAME

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