terça-feira, 6 de setembro de 2016

Bill Gates investe em vaso sanitário que recicla resíduos humanos

Bill Gates investe em vaso sanitário que recicla resíduos humanos

Da Redação
06/09/2016 - 15h36
Criação de pesquisadores do Reino Unido, a Nano Membrane Toilet dispensa uso de água, energia e sistema de esgoto
Após investir na super-máquina que transforma excrementos humanos em água potável, Bill Gates investiu em outro projeto que visa beneficiar regiões que não têm acesso a sistemas de esgoto tratado. 
Trata-se de um vaso sanitário, o Nano Membrane Toilet, cuja membrana consegue separar componentes de dejetos humanos. O equipamento foi criado por pesquisadores da Universidade Cranfield, do Reino Unido, e recebeu investimento durante a segunda rodada do desafio “Reinvent the Toilet Challenge”, promovida pela Fundação Bill e Melinda Gates. 
A privada não leva água e não requer energia, uma solução que poderia mudar a realidade de 2,5 bilhões de pessoas no mundo, que não possuem acesso a instalações sanitárias.
Como funciona
A Nano Membrane Toilet inova também ao dispensar o uso de sistemas de esgoto. Ao usá-la, os resíduos sólidos são armazenados na parte inferior do vaso. Quando o usuário abaixar a tampa, esta ação faz com que o tambor se esvazie, levando os resíduos para um recipiente de armazenagem. É ali que a reserva sólida e líquida são separadas em diferentes câmaras para reciclagem. 
Os dejetos líquidos são purificados por meio de membranas especiais e quando a água atinge nível de pureza determinado ela pode ser usada para tarefas como irrigação do jardim e até mesmo para lavar roupas. 
O restante sólido passa por um processo de desidratação para depois ser queimado, é quando ele é transformado em energia para alimentar o sistema de tratamento de água. Segundo seus criadores, há sobra de energia suficiente para carregar pequenos aparelhos como celulares.   
Segundo reportagem da CNNMoney, a Membrane Toilet começará a ser testada no Reino Unido nos próximos meses. Depois, os testes serão realizados em países da África.


Fonte: IDGNow

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