quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Tempestade solar poderia acabar com toda a tecnologia da Terra


Tempestade solar poderia acabar com toda a tecnologia da Terra 
 
Por Redação | em 07.09.2016 às 10h45  
tempestade solar
 
Nos últimos dias começou a circular na web um boato de que uma forte tempestade solar estaria prestes a atingir a Terra. Apesar da informação não ter sido confirmada pela NASA, que monitora todos os movimentos do Sol, a possibilidade começou a intrigar muitas pessoas. Mas afinal, quais seriam os efeitos caso a tempestade realmente acontecesse? 
Primeiramente é importante lembrar que a estrela está sempre em variação. Constantemente há explosões de radiação, e por isso o Sol pode ser considerado um enorme formador de energia. Como a camada mais externa do Astro Rei está sempre se expandindo, quando explosões de grandes proporções acontecem, partículas solares são liberadas, atingindo a Terra em pouco tempo. 
No dia 02 de setembro de 1859, um bilhão de toneladas de massa solar foram ejetadas, chocando-se com o campo magnético do nosso planeta. Conhecido como Evento de Carrington, o que aconteceu naquele dia foi uma das maiores explosões solares já registradas pelo homem. 
Com a tempestade, linhas e aparelhos de telégrafo foram queimados. Além disso, magnetômetros de todo o mundo mostraram por mais de uma semana fortes perturbações no campo magnético da Terra. O fato é que se um evento semelhante acontecesse nos dias de hoje, a nossa infraestrutura tecnológica estaria seriamente ameaçada, com estimativa de danos de cerca de US$ 2 trilhões. 
O mundo provavelmente teria que lidar com a perda simultânea de GPS, telefonia celular, e grande parte da rede de energia. A frota de aeronaves também seria prejudicada, por conta dos comunicadores, que dependem de frequência de rádio. Além disso, a NASA informa que os seres humanos que vivem no espaço também correriam perigo. 
Felizmente, tempestades do nível de Carrington são bastante raras, ocorrendo cerca de uma vez em 500 anos. Ou seja, aparentemente não há com o que se preocupar, ao menos por enquanto. 
 

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