Rede de inovação aberta do MCTIC estimula empresariado a pensar na tecnologia como negócio
Plataforma
iTec foi apresentada pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação nesta quinta-feira (29), em Brasília (DF). Para empresários,
ferramenta é ponto de convergência entre academia, governo e iniciativa
privada.
Por Ascom do MCTIC
Publicação:
29/09/2016 | 18:21
Última modificação: 29/09/2016 | 18:23
Jorge Mario Campagnolo, da Setec, apresentou a plataforma no Senai, em Brasília. Crédito: Ascom/MCTI
O roadshow para apresentar a Plataforma iTec, realizado nesta
quinta-feira (29) no Senai de Taguatinga pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), empolgou o empresário
Manoel Adorno, que tem 30 anos de experiência na área de construção
industrializada e modulares. "Muito importante a plataforma. É um ponto
de convergência entre a academia, a iniciativa privada e o governo. Essa
sinergia vai fazer atingirmos o desenvolvimento".Assim como Manoel, outros também ficaram entusiasmados com a palestra do coordenador-geral de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Jorge Mario Campagnolo. Segundo ele, a Plataforma iTec tem o objetivo de apoiar a pesquisa científica e sensibilizar o meio empresarial. "Não se tata de um repositório. A Plataforma iTec é dinâmica", frisou Campagnolo.
O consultor Eduardo Tomo, da empresa responsável pelo suporte técnico da plataforma, respondeu às dúvidas sobre o sigilo das soluções apresentadas pelos cadastrados, a possibilidade de contato com as empresas por meio virtual e como a Plataforma iTec poderia ajudar na confecção de protótipos diante de soluções dadas. "O mundo funciona em rede e é colaborativo", disse Tomo, demonstrando a funcionalidade da ferramenta que está no segundo ciclo.
Segundo ele, pesquisa e desenvolvimento evoluíram para pensar no negócio como um todo, e uma das maiores interrogações do setor é como montar um modelo de rede colaborativa, que gere valor estratégico para o negócio. As maiores dificuldades para concretizar esse processo de interação no mercado, tendo como foco o desenvolvimento tecnológico, são a assimetria de linguagem e expectativas, o desconhecimento de demandas do mercado por soluções tecnológicas, e a falta de informação sobre potenciais parceiros para inovação e de confiança.
A falta de confiança, aliás, dominou o debate sobre a necessidade de certificação no sentido de eliminar esse obstáculo considerado pelos empresários tão comum no mercado brasileiro. Para o consultor, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, esse problema não existe, o que faz as negociações fluírem. Outra forma apresentada pela Plataforma iTec para facilitar a comunicação na rede de inovação aberta, como Eduardo Tomo define, existem guias mostrando todos os passos para quem oferece uma solução desde a elaboração do documento, que deve ser claro, conciso e com declaração convincente até como escolher o tema.
Quanto aos avanços proporcionados pela Plataforma iTec, a coordenadora de Tecnologia da Inovação do Senai, Alessandra Machado, revelou a inauguração do laboratório aberto em março de 2017 – "mecanismo para dar o combustível diante das parcerias geradas pela Plataforma iTec. Essa iniciativa possibilita a confecção de protótipos idealizados a partir de soluções elaboradas pelos cadastrados na rede de inovação aberta."
No dia 10 de novembro, em Belo Horizonte (MG), os usuários, que são empresas, pequenas, médias e grandes, incubadas, startups, parques tecnológicos, instituições científicas e tecnológicas (ICTs), universidades e institutos de pesquisa se encontrarão fora do espaço virtual para fortalecer as negociações.
Fonte: MCTIC
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