sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Stephen Hawking ainda não sabe se a IA poderá salvar ou matar a humanidade


Stephen Hawking ainda não sabe se a IA poderá salvar ou matar a humanidade


Da Redação

20/10/2016 - 16h04

Físico britânico participou da inauguração de Centro para o Futuro da Inteligência e destacou o potencial positivo e negativo da tecnologia


O renomado físico britânico Stephen Hawking tem sustentado seus receios a respeito da ascensão da inteligência artificial. Para ele, o desenvolvimento da tecnologia poderia levar, eventualmente, ao extermínio da raça humana. 
E ele não é o único a mostrar preocupação sobre o nosso futuro. Nomes de peso da indústria, como Elon Musk, Bill Gates e Steve Wozniak também deram declarações que questionam as intenções e as consequências da Inteligência Artificial.
Agora, um novo centro de estudos assume um pouco da missão de investigar o assunto. Na última quarta-feira, foi inaugurado o Centro para o Futuro da Inteligência em Cambridge, Reino Unido, com a vocação de refletir sobre a tecnologia e suas aventuras e desventuras. 
Hawking estava na inauguração do centro. Segundo reportagem da BBC, o físico destacou os benefícios e as armadilhas da tecnologia em um breve discurso. 
Ele lembrou dos rápidos progressos em áreas como carros autônomos e o triunfo do sistema de inteligência artificial do Google, o DeepMind, ao derrotar adversário humano no jogo de tabuleiro Go.
“Eu acredito que não há uma diferença entre o que pode ser alcançado por um cérebro biológico e o que pode ser feito por um computador. Daí resulta que os computadores podem, em teoria, emular a inteligência humana - e ultrapassá-la”, disse à plateia. 
Hawkings não descarta todo o potencial positivo que a tecnologia pode oferecer a raça humana. Para ele, há potencial de erradicar doenças e a pobreza. Ao mesmo tempo, ele destaca que a inteligência artificial poderia ser responsável por uma geração de armas autônomas, aumento da disparidade social e máquinas que desenvolvam vontade própria, algo que poderia colocá-las em conflito com a humanidade.
“Em resumo, a ascensão de uma poderosa inteligência artificial será o melhor ou o pior a acontecer a humanidade. Nós ainda não sabemos o que será”, declarou. 
A ideia é que iniciativas como o Centro para Estudos da Inteligência e outras parcerias entre a indústria e a academia reflitam e antecipem formas de impedir que a inteligência artificial, em resumo, não mate a todos nós.

Fonte: IDGNow

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