EFE Barcelona
Por conta da celebração do Dia da Internet Segura, o diretor de TI Security do centro tecnológico da Catalunha Eurecat, Gonzalo Asensio, afirmou que a análise da vulnerabilidade dos dispositivos que utilizam internet das coisas e a incorporação de elementos que reforcem sua segurança reduziria em 75% o impacto dos ciberataques.
As empresas devem ter "muito claro o conceito de segurança desde o princípio, no momento do design de seus produtos e serviços", aplicar "boas práticas e recomendações de segurança", realizar auditorias de segurança "a todos os níveis" e cifrar suas comunicações, segundo Asensio.
As principais ameaças são o Ransomware, que consiste na infecção de dispositivos com o objetivo de cifrar os dados das pastas solicitando dinheiro em troca de poder recuperar essa informação, e os ataques DDoS, que buscam colapsar a web, a infraestrutura e as comunicações das empresas para provocar uma queda dos sistemas.
A procedência das ameaças são, principalmente, canais da web ou o e-mail onde, mediante uma URL, "engana o usuário para que visite dito site pensando que é legítimo", advertiu Asensio.
Na sua opinião, "as empresas devem ser mais conscientes do dano que os hackers podem causar e investir em segurança de forma preventiva, antes de serem prejudicadas".
A fim de combater os riscos, o Eurecat pôs em funcionamento em 2016 um laboratório de cibersegurança especializado na internet das coisas, que representa a conexão à rede de elementos como eletrodomésticos, relógios inteligentes, sensores de medição de água, poluição, carros, webcams e roteadores.

Fonte: EFE