Um novo método que melhora a qualidade do produto e é ecologicamente melhor? Por que não? A Lenovo anunciou hoje um novo processo desenvolvido para aprimorar a fabricação de PCs conservando energia e aumentando a confiabilidade dos equipamentos, chamado de Solda a Baixas Temperaturas (Low-Temperature Solder ou LTS, em inglês), ainda com a patente pendente.
Desde que precisou abandonar o uso da solda à base de chumbo há 10 anos, a indústria de eletrônicos tem procurado uma solução para altas temperaturas, consumo de energia e emissões de carbono, ao melhorar as soldas à base de estanho em um processo que substituiu as usadas anteriormente.
 
Uma nova solda que não tem custos adicionais e só traz vantagens? Só pontos positivos

Qual é a vantagem sobre o antigo processo?

Basicamente, esse novo método de soldagem ajuda a gastar menos energia e poluir bem menos, reduzindo as emissões de carbono em até 35%. Contudo, o que mais importa para o consumidor é outra coisa: a durabilidade e a qualidade dos componentes, que aumentam significativamente.
Segundo a Lenovo, nos estágios iniciais da implantação houve uma diminuição de 50% na deformação dos circuitos impressos e uma redução em peças defeituosas por milhão durante o processo de fabricação.
 
PC da Lenovo

O procedimento à base de estanho ainda requer temperaturas extremamente altas, consumindo mais energia e exigindo mais dos componentes LTS é um processo de fabricação disruptivo, que pode ser aplicado não apenas aos produtos da companhia, mas em toda a fabricação de eletrônicos com circuitos impressos, sem afetar o custo ou o desempenho para os consumidores.
O LTS polui menos, gasta menos energia, aumenta a durabilidade dos componentes e não tem custos adicionais de produção
Ao longo de 2017, a Lenovo pretende implementar o LTS em oito linhas SMT e, segundo as estimativas, reduzir as emissões de carbono1 em até 35%. Até o final de 2018, a meta é ter 33 linhas SMT, com dois fornos por linha, gerando uma economia anual prevista de 5.956 toneladas de CO2. Para comparação, essa redução equivale ao consumo anual de 2,536 milhões de litros de gasolina. Além disso, em 2018, a companhia pretende oferecer o novo procedimento para utilização por toda a indústria de forma gratuita.

Fonte: Tecmundo