Poluição industrial também atinge fossas marinhas, revela estudo
Os
crustáceos capturados nas Kermadec e nas Marianas, em profundezas de
entre 7.227 e 10 mil metros e 7.841 e 10.250 metros, respectivamente,
tinham níveis de poluição similares ou superiores aos presentes na baía
de Suruga, uma das zonas do noroeste do Pacífico mais castigadas por a
poluição industrial.
Os pesquisadores encontraram "níveis extremamente altos" de poluentes orgânicos persistentes (POPs, pela sigla em inglês) nos tecidos gordurosos dos anfípodas.
Entre os POPs figuram as bifenilas policloradas (PCBs) e difenil éteres prolibromados (PBDEs), utilizados habitualmente em fluidos dielétricos e em retardadores de chama, respectivamente.
Estas substâncias poluentes, presentes, por exemplo, em peças de vestir como retardador de chamas, são altamente tóxicas e podem permanecem no meio ambiente durante longo tempo sem se descompor e ser levado a grandes distâncias através de água e do ar.
Os autores deste estudo opinam que, provavelmente, os POPs chegaram até as fossas marinhas através de resíduos plásticos e da carniça que é depositada em suas profundezas, onde se transformam em alimento dos crustáceos anfípodas.
Em artigo adjunto ao estudo da Universidade de Aberdeen, a especialista Katherine Dafforn aborda o impacto do ser humano sobre zonas do planeta distantes que, no entanto, não escapam da poluição.
"Jamieson e seus colegas apresentaram provas claras de que o oceano profundo, ao invés de ser remoto, está altamente conectado com a superfície marinha e está exposto a concentrações significativas de poluentes fabricados pelo homem", destaca Dafforn, da Escola de Ciências Biológicas, Terrestres e Ambientais da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney (Austrália).
Os pesquisadores encontraram "níveis extremamente altos" de poluentes orgânicos persistentes (POPs, pela sigla em inglês) nos tecidos gordurosos dos anfípodas.
Entre os POPs figuram as bifenilas policloradas (PCBs) e difenil éteres prolibromados (PBDEs), utilizados habitualmente em fluidos dielétricos e em retardadores de chama, respectivamente.
Estas substâncias poluentes, presentes, por exemplo, em peças de vestir como retardador de chamas, são altamente tóxicas e podem permanecem no meio ambiente durante longo tempo sem se descompor e ser levado a grandes distâncias através de água e do ar.
Os autores deste estudo opinam que, provavelmente, os POPs chegaram até as fossas marinhas através de resíduos plásticos e da carniça que é depositada em suas profundezas, onde se transformam em alimento dos crustáceos anfípodas.
Em artigo adjunto ao estudo da Universidade de Aberdeen, a especialista Katherine Dafforn aborda o impacto do ser humano sobre zonas do planeta distantes que, no entanto, não escapam da poluição.
"Jamieson e seus colegas apresentaram provas claras de que o oceano profundo, ao invés de ser remoto, está altamente conectado com a superfície marinha e está exposto a concentrações significativas de poluentes fabricados pelo homem", destaca Dafforn, da Escola de Ciências Biológicas, Terrestres e Ambientais da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney (Austrália).
Fonte: EFE
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