segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Relatório: mais da metade das aeronaves da Marinha americana não voam

Relatório: mais da metade das aeronaves da Marinha americana não voam


Quando pensamos nos Estados Unidos como uma potência militar, a imagem de caças, helicópteros e outros veículos de combate sempre vem à cabeça (principalmente por conta dos filmes e influência cultural). Contudo, na prática as coisas podem mudar um pouco. Um relatório recente diz que mais da metade das aeronaves da Marinha americana não estão aptas para voar.
Em outras palavras, 53% dos caças, aviões de transporte, helicópteros e muitos outros veículos aéreos estão quebrados e estão impossibilitados de levantar voo. O principal motivo é a falta de dinheiro para a manutenção, pois durante muito tempo se discutiu qual seria o orçamento para a Marinha, mas os recursos nunca vieram.
Atualmente, 62% dos caças F/A-18 do Marinha americana estão quebrados e fora de operação
De acordo com o relatório, uma discussão entre os Democratas e Republicanos da esfera Executiva não conseguiu chegar a um acordo sobre a verba que deveria ser enviada à Marinha, algo que atrasou muito a decisão e deixou as mais de 1,7 mil aeronaves paradas até agora, sendo que 62% dos caças F/A-18 estão fora de serviço.

 
Os F/A-18 estão sucateados na Marinha americana

Os navios também sofrem

Além dos aviões, helicópteros e demais veículos aéreos, muitos navios e submarinos enfrentam as mesmas condições, mesmo que em escala menor. Se até o fim do ano a situação não for regularizada, mas quatro submarinos ficarão inoperáveis. Apesar de ter situações deploráveis de manutenção, o presidente Trump que expandir a frota de 308 navios para 350.
 
Os navios também enfrentam situação parecida à dos aviões

Contudo, isso tem gerado muitas críticas, pois grande parte da frota está se tornando banheiras flutuantes e, em vez de a verba vir para o conserto dos atuais veículos, aparentemente virá para a construção de novos navios, algo que pode ser um grande desperdício de dinheiro – já que, se a situação for mantida, as novas embarcações enfrentarão a mesma situação em alguns anos.

Fonte: Tecmundo

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