Você deve ter estudado na escola que a Revolução Industrial, marcada pela reforma do mercado através de novos processos de manufatura, resultou em melhorias na produtividade da época.
Com o avanço de novas tecnologias, estamos vivendo mais uma etapa dessa transformação. Agora, porém, as fábricas estão usando instrumentos como Big Data, IoT (Internet das Coisas), robótica avançada e até mesmo inteligência artificial para trazer mais eficiência aos processos.
Segundo estudos do Instituto de Transformação Digital da Capgemini, empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, espera-se que os investimentos em fábricas desse nível sejam responsáveis por um aumento de 27% na produtividade nos próximos cinco anos, o que deve injetar US$ 500 bilhões na economia global.

Os recursos das indústrias inteligentes incluem robôs colaborativos, trabalhadores que usam componentes de realidade aumentada e máquinas que enviam alertas quando precisam de manutenção.
Em contrapartida, a mudança para esse tipo de tecnologia resultará em uma redução de 25% nos custos de mão de obra direta, até 2022. A perspectiva de curto prazo é sombria para empregos de baixa qualificação ou baixo salário.
Até o final desse período, os fabricantes esperam que 21% de suas manufaturas sejam inteligentes. Setores como o automotivo, o de fabricação industrial, o aeroespacial e o de defesa, nos quais as pessoas já trabalham junto a essas máquinas, devem liderar essa transição.