quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Estudante sul-africana recebe por erro bolsa de estudos de US$ 1 milhão

Estudante sul-africana recebe por erro bolsa de estudos de US$ 1 milhão

30 ago 2017
EFE Johanesburgo 

Campos principal da Walter Sisulo University. Reprodução/Facebook
Campos principal da Walter Sisulo University. Reprodução/Facebook

Uma estudante sul-africana recebeu por erro uma bolsa de estudos de 14 milhões de rands, pouco mais de US$ 1,08 milhão, da Universidade Walter Sisulu, um fato que acabou sendo descoberto por causa de seus gastos elevados, informaram veículos da imprensa sul-africana nesta quarta-feira.
A jovem, que aparentemente gastou parte do dinheiro em artigos de luxo, foi descoberta depois de compartilhar um extrato de seu saldo bancário nas redes sociais. Em cinco meses, ela gastou cerca de 400 mil rands, em torno de US$ 30 mil.
A universidade começou a suspeitar depois que "alguns estudantes se queixaram que (a estudante) tinha começado a manter um estilo de vida muito opulento", explicou a porta-voz da universidade, Yonela Tukwayo, que assegurou que a instituição exigirá que a estudante devolva o dinheiro que gastou até agora.
"A estudante será responsável por pagar até o último centavo que gastou, mesmo que leve 20 anos", assinalou Tukwayo.
A instituição docente abriu uma investigação para esclarecer por que a aluna não informou o deposito milionário em sua conta, apesar de a estudante ter garantido que notificou a universidade "imediatamente".
Em uma mensagem publicada em sua página no Facebook, a aluna reconhece os fatos e alega que o dinheiro caiu em sua conta em 1º de junho, e que o devolveu em 13 de agosto.
Tukwayo responsabilizou pelo erro uma empresa que se encarrega de administrar e transferir aos universitários os recursos do Plano Nacional de Ajuda Financeira aos Estudantes (NSFAS, sigla em inglês), que costumam cobrir as despesas de livros e comida.
Para usar o dinheiro desta ajuda, os estudantes recebem um cartão chamado Intellicard e assinam um convênio que determina os possíveis usos dos recursos.

Fonte: EFE

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