Estudo explica como Sonar de embarcações militares está matando baleias
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Um
estudo publicado ontem (30) por um grupo de pesquisadores do Marine
Ecology and Telemetry Research detalhou a ligação entre o Sonar de
embarcações militares e a morte de baleias-bicudas-de-cuvier na costa
norte-americana. A pesquisa foi realizada por conta do aumento
significativo da ocorrência de animais mortos dessa espécie (Ziphius cavirostris) nas praias do país nas últimas décadas.
As chances de isso causar a morte são altas e, quando não acontece, sequelas graves podem permanecer, prejudicando a continuidade da vida dos animais. Em termos leigos, é como se o sangue das baleias fervesse repentinamente quando elas sobem rápido à superfície para respirar.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores colocaram tags de GPS em 16 baleias dessa espécie em específico e as monitoraram por até 88 dias na costa norte-americana. Os satélites conseguiram determinar com precisão os momentos de mergulho, bem como a profundidade de todos os animais rastreados. Essas informações foram cruzadas com os dados de uso de Sonar da marinha dos EUA e, com isso, a ligação entre o uso do mecanismo de navegação e a morte de baleias foi detectada.
Segundo o estudo, os efeitos mais severos foram registrados quando as baleias estavam em um raio de até 50 km da fonte do Sonar, mas todos os animais dentro de 100 km também apresentaram comportamentos incomuns, especialmente quando havia mais de uma embarcação com Sonar ligado na região.
Você pode ler todo artigo científico (em inglês) dos pesquisadores através deste link.
Fonte: Tecmundo
Baleias podem sofrer com os efeitos da descompressão repentina, o que causa a formação de bolhas no sangue e na pele
O
que os pesquisadores descobriram é bem sinistro: quando algum navio,
submarino ou qualquer outra embarcação usa sonar do tipo MFAS, baleias
localizadas dentro de um raio de 50 km do ponto de emissão ficam
praticamente loucas com o ruído e mergulham muito mais fundo do que seus
corpos poderiam suportar na esperança de escapar do barulho. Se o Sonar
não for desligado rapidamente, elas tentam ficar muito mais tempo em
profundidade do que poderiam e, quando não aguentam mais, sobem com
muita urgência à superfície. É nessa subida que as fatalidades
acontecem. Assim como humanos, baleias podem sofrer com os efeitos da
descompressão repentina, o que causa a formação de bolhas no sangue e na
pele.As chances de isso causar a morte são altas e, quando não acontece, sequelas graves podem permanecer, prejudicando a continuidade da vida dos animais. Em termos leigos, é como se o sangue das baleias fervesse repentinamente quando elas sobem rápido à superfície para respirar.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores colocaram tags de GPS em 16 baleias dessa espécie em específico e as monitoraram por até 88 dias na costa norte-americana. Os satélites conseguiram determinar com precisão os momentos de mergulho, bem como a profundidade de todos os animais rastreados. Essas informações foram cruzadas com os dados de uso de Sonar da marinha dos EUA e, com isso, a ligação entre o uso do mecanismo de navegação e a morte de baleias foi detectada.
Segundo o estudo, os efeitos mais severos foram registrados quando as baleias estavam em um raio de até 50 km da fonte do Sonar, mas todos os animais dentro de 100 km também apresentaram comportamentos incomuns, especialmente quando havia mais de uma embarcação com Sonar ligado na região.
Você pode ler todo artigo científico (em inglês) dos pesquisadores através deste link.
Fonte: Tecmundo
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