Google premia pesquisas acadêmicas com R$ 2 milhões
Latin America Research Awards, ou Lara, escolheu 27 projetos acadêmicos da América Latina para receber investimento do Google
Por
Victor Caputo
25 ago 2017, 11h18
Lara: premiados receberão 2 milhões de reais em investimento em pesquisas (Google/Divulgação)
São Paulo – O Google
divulgou e premiou os vencedores da edição 2017 do Latin America
Research Awards (Lara, ou Premiação de Pesquisa para América Latina).
Foram premiados 27 projetos de pesquisa em Ciência da Computação.
Ao longo do próximo ano, os vencedores receberão aproximadamente 2
milhões de reais para serem usadas em suas pesquisas. Os projetos aliam
ciência da computação a outras áreas, como saúde, infraestrutura, entre
outras.
A primeira edição premiou 5 projetos—anos depois, o Lara cresceu
muito. Foram 281 projetos enviadas e 27 escolhidos para premiação. Entre
os premiados, 17 são de grupos brasileiros. Além do Brasil, as
pesquisas são de sete outros países da América Latina, como Argentina ou
Colômbia.
O Lara nasceu de uma iniciativa do brasileiro Berthier Ribeiro Neto, diretor de engenharia do Google para América Latina.
“Os projetos vencedores refletem o mundo. E algo que o Google tem
abraçado é machine learning”, afirmou na premiação, que aconteceu nesta
quinta-feira no Google Campus, em São Paulo.
Ele ressalta que a empresa tem passado por um processo de mudança:
está indo de uma empresa com foco em tecnologias móveis para outra com
foco em machine learning e outros princípios de inteligência artificial.
Um objetivo de longo prazo da premiação é aumentar a interação e a
circulação de conhecimento entre o ambiente acadêmico e empresas do
setor privado. “Na América Latina, o conhecimento não está bem dividido.
Ele fica dentro da universidade”, afirma Berthier Ribeiro Neto.
Para ver a lista completa de vencedores, consulte esta postagem do Google em seu blog oficial.
Participação feminina
Na abertura da cerimônia de premiação, Adriana Noreña,
vice-presidente do Google para países falantes de espanhol na América
Latina, pediu por maior participação de mulheres na ciência e na
tecnologia.
Entre 27 projetos e 54 pesquisadores premiados, apenas seis pessoas
eram mulheres. “Precisamos de mais mulheres”, afirmou Noreña.
Fonte: EXAMEParabéns aos alunos da UFF pela premiação!
Cristina Nader Vasconcelos
Felipe Moure Cícero
Universidade Federal Fluminense, Brasil
Skin lesion classification, segmentation and dermoscopic patterns detection using deep learning
This project aims to develop new tools of skin image analysis which could make automated detection and classification (as a benign or malignant) of a skin lesion which would aid a medical diagnosis for early detection of skin cancer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todas postagem é previamente analisada antes de ser publicada.