terça-feira, 5 de setembro de 2017

Brasil perde 6 universidades em ranking de melhores do mundo



Brasil perde 6 universidades em ranking de melhores do mundo


5 set 2017

EFE Londres



A Universidade de São Paulo (USP) é a mais bem colocada das instituições brasileiras. Cecília-Bastos/Jornal da USP.
A Universidade de São Paulo (USP) é a mais bem colocada das instituições brasileiras. Cecília-Bastos/Jornal da USP.

O Brasil caiu de 27 para 21 universidades no World University Ranking 2017-2018, uma lista anual elaborada pela consultoria Times Higher Education (THE) e que foi divulgada nesta terça-feira no Reino Unido.


A Universidade de São Paulo (USP) foi mais uma vez a melhor do país na relação e também a primeira entre as instituições de ensino da América Latina, entre o 251º e o 300º lugar. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ocupou a segunda posição da região, ficando entre a 401ª e a 500ª melhor instituição do mundo.

Depois da 200ª colocação, a THE organiza as universidades em blocos. A queda de desempenho das universidades brasileiras foi destacada pelo diretor editorial da THE, Phil Baty, que ressaltou que segue havendo um problema nas instituições da região.

"Não há universidades latino-americanas entre as primeiras 200. Isso é decepcionante. Inclusive nações com limitações econômicas podem aspirar ter universidades de nível mundial", afirmou.

Baty disse que as instituições de ensino latino-americanas tiveram dificuldades neste ano para permanecer no ranking devido à "crescente evolução" das universidades asiáticas. A China, por exemplo, colocou duas de suas instituições - a Universidade de Pequim e a Universidade de Tsinghua - no "top 30" pela primeira vez desde o início da elaboração do ranking, em 2004.

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, liderou a lista, seguida da também britânica Universidade de Cambrigde. Completam o ranking das cinco melhores o Instituto Tecnológico da Califórnia (Caltech), a Universidade de Stanford e o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), todas nos Estados Unidos.

Para Baty, há sinais de melhoria em algumas instituições da América Latina, incluindo as brasileiras, mas o panorama geral da região é de "declive".

"A região precisará investir nas suas universidades e adotar medidas para melhorar a qualidade da educação e de pesquisa se desejar se tornar um ator-chave na educação superior na esfera mundial", completou o diretor da THE.

A lista da THE avalia universidades de 77 países com base em 13 itens, que incluem aspectos como ambiente acadêmico, excelência de pesquisa, vocação internacional e relação com o mercado.

A publicação britânica examina a cada ano mais de 12 milhões de trabalhos acadêmicos para medir o impacto das pesquisas em cada uma das universidades da relação.

Fonte: EFE

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