Museu do Ipiranga lança concurso para projeto de restauro e modernização
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
O Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), mais
conhecido como Museu do Ipiranga, lançará amanhã (7), durante as
comemorações do feriado da Independência do Brasil, no Parque da
Independência, um concurso para escolher a melhor proposta para o
projeto arquitetônico de restauro e modernização do edifício-monumento,
localizada no bairro do Ipiranga, na capital paulista. O concurso é
nacional e interessados em participar deverão enviar o projeto pelo site museu. A inscrição vai até novembro.
Os três melhores estudos preliminares de arquitetura serão selecionados. O terceiro colocado ganhará um prêmio de R$ 10 mil, o segundo, R$ 15 mil, e o primeiro, R$ 25 mil, além de celebrar o contrato para a elaboração do projeto executivo da reforma. Isso quer dizer que além de elaborar o projeto, o vencedor será responsável por detalhar como será executada a proposta que elaborou, determinando desde o material até a mão de obra.
A escolha dos vencedores será feita por duas comissões e o julgamento deve durar até cinco meses. A primeira comissão será composta por representantes de cinco órgãos de tombamento municipais, estaduais e federais: Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU). A segunda comissão é técnica, formada pelos principais especialistas da área de restauro ligados à USP.
Depois de escolhida a proposta, o vencedor terá 15 meses para elaborar o projeto executivo, em seguida será aberta a licitação para a execução das obras. A empresa que vencer a licitação terá 30 meses para concluir o trabalho. O objetivo é reabrir o museu a tempo de preparar a exposição para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. Entretanto, a administração do museu evita precisar nas datas porque cada etapa faz parte de um processo público que pode ser questionado.
Ao ser reaberto, o museu contará com suas instalações inteiramente modernizadas e adequadas às normativas de acessibilidade e segurança. O edifício passará a ser dedicado exclusivamente à visitação pública, com exposições que valorizem arquitetura monumental do prédio. Ao mesmo tempo as obras manterão as características originais porque o edifício é um patrimônio histórico tombado.
Histórico
De acordo com a direção do Museu do Ipiranga, o prédio está fechado desde 2013, quando um laudo feito para avaliar a cobertura identificou riscos de queda de parte do forro. A princípio era possível observar rachaduras e queda de parte dos ornamentos, mas um laudo indicou que não haveria como isolar só uma parte da sede.
Em seguida, a USP alugou sete imóveis no entorno do museu para guardar o acervo e continuar disponibilizando o material para pesquisa, e iniciou o processo de elaboração de laudos identificando os problemas do prédio.
Na última segunda-feira (4) o governo estadual, a USP e o Grupo de Mulheres do Brasil assinaram protocolo de intenções para união de esforços do setor público e da iniciativa privada para a restauração do museu. Segundo as informações da USP, cerca de 60 empresários participaram do evento.
Os três melhores estudos preliminares de arquitetura serão selecionados. O terceiro colocado ganhará um prêmio de R$ 10 mil, o segundo, R$ 15 mil, e o primeiro, R$ 25 mil, além de celebrar o contrato para a elaboração do projeto executivo da reforma. Isso quer dizer que além de elaborar o projeto, o vencedor será responsável por detalhar como será executada a proposta que elaborou, determinando desde o material até a mão de obra.
A escolha dos vencedores será feita por duas comissões e o julgamento deve durar até cinco meses. A primeira comissão será composta por representantes de cinco órgãos de tombamento municipais, estaduais e federais: Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU). A segunda comissão é técnica, formada pelos principais especialistas da área de restauro ligados à USP.
Depois de escolhida a proposta, o vencedor terá 15 meses para elaborar o projeto executivo, em seguida será aberta a licitação para a execução das obras. A empresa que vencer a licitação terá 30 meses para concluir o trabalho. O objetivo é reabrir o museu a tempo de preparar a exposição para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. Entretanto, a administração do museu evita precisar nas datas porque cada etapa faz parte de um processo público que pode ser questionado.
Ao ser reaberto, o museu contará com suas instalações inteiramente modernizadas e adequadas às normativas de acessibilidade e segurança. O edifício passará a ser dedicado exclusivamente à visitação pública, com exposições que valorizem arquitetura monumental do prédio. Ao mesmo tempo as obras manterão as características originais porque o edifício é um patrimônio histórico tombado.
Histórico
De acordo com a direção do Museu do Ipiranga, o prédio está fechado desde 2013, quando um laudo feito para avaliar a cobertura identificou riscos de queda de parte do forro. A princípio era possível observar rachaduras e queda de parte dos ornamentos, mas um laudo indicou que não haveria como isolar só uma parte da sede.
Em seguida, a USP alugou sete imóveis no entorno do museu para guardar o acervo e continuar disponibilizando o material para pesquisa, e iniciou o processo de elaboração de laudos identificando os problemas do prédio.
Na última segunda-feira (4) o governo estadual, a USP e o Grupo de Mulheres do Brasil assinaram protocolo de intenções para união de esforços do setor público e da iniciativa privada para a restauração do museu. Segundo as informações da USP, cerca de 60 empresários participaram do evento.
Fonte: EBC
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